Col. Est. Dep. Manoel Mendonça
Prof.: Cássio Vladimir de Araújo
Série: 1° Ano
Disciplina: História
Capítulo 6 – Egípcios (Pg. 47)
· Origem da sociedade egípcia
Provavelmente, a necessidade de enfrentar problemas comuns (abrir canais de irrigação, construir diques, organizar a atividade agrícola) levou parte dos povos egípcios a se reunir em tribos e aldeias que, ao longo do tempo, se unificaram e acabaram por originar o Baixo e Alto Egito. Na época das cheias, as águas do Nilo inundavam suas margens, depositando o húmus que fertilizava as terras – o que favorecia a agricultura. Para controlar as cheias, construíram diques e barragens, que protegiam as vilas e casas das inundações. Também construíram canais de irrigação para levar a água necessária às regiões mais distantes das margens do rio.
· A centralização política no Egito
Por volta de 3100 a.C., os governantes do Alto Egito (sul do território) conquistaram o Baixo Egito (norte), unindo os dois reinos sob o comando de um rei: o faraó.
· O Poder no Egito
O poder concentrava-se no faraó, que era o rei supremo, considerado um deus vivo e responsável pela proteção e prosperidade de seu povo. Além do poder político, o faraó detinha autoridade religiosa, administrativa, judicial e militar; para governar, contava com o auxílio de muitos funcionários: os escribas, os administradores de províncias, os militares, os sacerdotes e o tjati(vizir), chefe da administração e da justiça.
· A sociedade egípcia
A sociedade egípcia era constituída de camponeses (a maioria da população), diversos tipos de artesãos e um grupo relativamente pequeno de escravos. Os camponeses eram responsáveis por, praticamente, todos os trabalhos necessários á agricultura e à criação de animais. Entre os artesãos, havia os que produziam artigos de luxo e trabalhavam em oficinas urbanas (muitas vezes instaladas nos templos e palácios) e os menos qualificados, que trabalhavam em oficinas rurais e produziam artigos mais rústicos, além de trabalhadores especializados nos mais diversos ofícios, como os ligados ao sepultamento dos mortos (embalsamadores e decoradores de túmulos). O grupo dos escravos era composto, principalmente, de prisioneiros de guerra; suas condições de vida variavam de acordo com as funções exercidas (nas casas, nas pedreiras, nas minas, nos campos). Podiam adquirir propriedade, testemunhar em tribunais e casar-se com pessoas livres.
· A religião e o faraó
A religião egípcia comportava a crença na condição divina do faraó (considerado um deus vivo), e isso justificava o poder, que lhe era atribuído, de controlar as forças da natureza em proveito dos egípcios
· A mumificação dos mortos
Por acreditarem que, após a morte, as pessoas continuavam a viver no reino de Osíris, onde seriam julgados por esse deus. Os que fossem absolvidos poderiam retornar aos seus corpos, que, por isso, precisavam ser conservados.
· Os hieróglifos
Assim como os sumérios, os egípcios desenvolveram um dos primeiros sistemas de escrita. Criaram sinais para representar coisas e objetos (pictogramas) ou sugerir idéias (ideogramas). Posteriormente, criaram sinais (letras que representavam sons (fonogramas). A escrita egípcia só foi decifrada quando os soldados de Napoleão descobriram a pedra de Roseta. Era um pedaço de pedra negra que continha um texto escrito de três formas diferentes. Em grego, hieróglifo (escrita egípcia sagrada) e demótico (escrita egípcia simplificada e mais popular). Comparando os três textos, o francês Jean-François Champolion, orientalista, conseguiu decifrar os hieróglifos em 1822.
· Arte e conhecimentos egípcios
A construção de templos e a criação de esculturas e pinturas representando deuses, demonstra claramente a influência da religião nas manifestações artísticas do Egito.
Os egípcios buscavam novos conhecimentos para resolverem seus problemas práticos e concretos. Destacaram em algumas áreas do conhecimento: Química - manipulação de substâncias (surgida no Egito) deu origem a vários remédios); Matemática - (álgebra e geometria) padronização de pesos e medidas e sistema de notação numérica e de contagem. Todos esses conhecimentos foram úteis na construção das pirâmides e outros templos; Astronomia – criação de mapas com agrupamento das constelações, sendo úteis para a navegação e agricultura; Medicina – a técnica da mumificação ajudou a conhecer a anatomia do corpo humano facilitando a formação de médicos especializados.
COTRIM, Gilberto, História Global – Brasil e Geral, volume único, 8ª ed. São Paulo: Saraiva, 2005.
Vejam os vídeos do Telecurso aqui:
OS EGÍPCIOS - VÍDEO AULA 1
OS EGÍPCIOS - VÍDEO AULA 2