sexta-feira, 1 de abril de 2011

OS EGÍPCIOS


Col. Est. Dep. Manoel Mendonça
Prof.: Cássio Vladimir de Araújo 
Série:    1° Ano 
Disciplina:   História

Capítulo 6 – Egípcios (Pg. 47)

·       Origem da sociedade egípcia
Provavelmente, a necessidade de enfrentar problemas comuns (abrir canais de irrigação, construir diques, organizar a atividade agrícola) levou parte dos povos egípcios a se reunir em tribos e aldeias que, ao longo do tempo, se unificaram e acabaram por originar o Baixo e Alto Egito. Na época das cheias, as águas do Nilo inundavam suas margens, depositando o húmus que fertilizava as terras – o que favorecia a agricultura. Para controlar as cheias, construíram diques e barragens, que protegiam as vilas e casas das inundações. Também construíram canais de irrigação para levar a água necessária às regiões mais distantes das margens do rio.

·       A centralização política no Egito
Por volta de 3100 a.C., os governantes do Alto Egito (sul do território) conquistaram o Baixo Egito (norte), unindo os dois reinos sob o comando de um rei: o faraó.

·       O Poder no Egito
O poder concentrava-se no faraó, que era o rei supremo, considerado um deus vivo e responsável pela proteção e prosperidade de seu povo. Além do poder político, o faraó detinha autoridade religiosa, administrativa, judicial e militar; para governar, contava com o auxílio de muitos funcionários: os escribas, os administradores de províncias, os militares, os sacerdotes e o tjati(vizir), chefe da administração e da justiça.

·       A sociedade egípcia
A sociedade egípcia era constituída de camponeses (a maioria da população), diversos tipos de artesãos e um grupo relativamente pequeno de escravos. Os camponeses eram responsáveis por, praticamente, todos os trabalhos necessários á agricultura e à criação de animais. Entre os artesãos, havia os que produziam artigos de luxo e trabalhavam em oficinas urbanas (muitas vezes instaladas nos templos e palácios) e os menos qualificados, que trabalhavam em oficinas rurais e produziam artigos mais rústicos, além de trabalhadores especializados nos mais diversos ofícios, como os ligados ao sepultamento dos mortos (embalsamadores e decoradores de túmulos). O grupo dos escravos era composto, principalmente, de prisioneiros de guerra; suas condições de vida variavam de acordo com as funções exercidas (nas casas, nas pedreiras, nas minas, nos campos). Podiam adquirir propriedade, testemunhar em tribunais e casar-se com pessoas livres.

·       A religião e o faraó
A religião egípcia comportava a crença na condição divina do faraó (considerado um deus vivo), e isso justificava o poder, que lhe era atribuído, de controlar as forças da natureza em proveito dos egípcios

·       A mumificação dos mortos
Por acreditarem que, após a morte, as pessoas continuavam a viver no reino de Osíris, onde seriam julgados por esse deus. Os que fossem absolvidos poderiam retornar aos seus corpos, que, por isso, precisavam ser conservados.

·       Os hieróglifos
Assim como os sumérios, os egípcios desenvolveram um dos primeiros sistemas de escrita. Criaram sinais para representar coisas e objetos (pictogramas) ou sugerir idéias (ideogramas). Posteriormente, criaram sinais (letras que representavam sons (fonogramas). A escrita egípcia só foi  decifrada quando os soldados de Napoleão descobriram a pedra de Roseta. Era um pedaço de pedra negra que continha um texto escrito de três formas diferentes. Em grego, hieróglifo (escrita egípcia sagrada) e demótico (escrita egípcia simplificada e mais popular). Comparando os três textos, o francês Jean-François Champolion, orientalista, conseguiu decifrar os hieróglifos em 1822.

·       Arte e conhecimentos egípcios
A construção de templos e a criação de esculturas e pinturas representando deuses, demonstra claramente a influência da religião nas manifestações artísticas do Egito.
Os egípcios buscavam novos conhecimentos para resolverem seus problemas práticos e concretos. Destacaram em algumas áreas do conhecimento: Química - manipulação de substâncias (surgida no Egito)  deu origem a vários remédios); Matemática -  (álgebra e geometria) padronização de pesos e medidas e sistema de notação numérica e de contagem. Todos esses conhecimentos foram úteis na construção das pirâmides e outros templos; Astronomia – criação de mapas com agrupamento das constelações, sendo úteis para a navegação e agricultura; Medicina – a técnica da mumificação ajudou a conhecer a anatomia do corpo humano facilitando a formação de médicos especializados.

Fonte Bibliográfica:
COTRIM, Gilberto, História Global – Brasil e Geral, volume único, 8ª ed. São Paulo: Saraiva, 2005.

Vejam os vídeos do Telecurso aqui:

OS EGÍPCIOS - VÍDEO AULA 1 

OS EGÍPCIOS - VÍDEO AULA 2

POVOS DA MESOPOTÂMIA

Col. Est. Dep. Manoel Mendonça
Prof.: Cássio Vladimir de Araújo 
Série:    1° Ano 
Disciplina:   História

Capítulo 5 – Povos da Mesopotâmia (Pg. 40)

·       Os primeiros povos
O nome Mesopotâmia, significa “terra entre rios”, foi atribuído à região pelos antigos gregos, dada a sua localização entre os rios Tigre e Eufrates. Atualmente, na maior parte da área da antiga Mesopotâmia localiza-se o Iraque, onde existem mais de 10 mil sítios arqueológicos.
Na região mesopotâmica viveram diferentes povos: sumérios , acádios, babilônios, assírios e caldeus, entre outros. Viviam se confrontando, eram nômades e seminômades, das montanhas ou do deserto. Atacavam as populações das planícies de terras férteis.

·       A revolução agropastoril
O desenvolvimento da agricultura e da pecuária foi modificando a forma como os grupos humanos se organizavam. Como alguns deles começaram a controlar a produção de alimentos, permaneciam mais tempo nos lugares que ocupavam, passando a formar idéias agrícolas e pastoris.
O aumento da produção agrícola e pastoril possibilitou o aumento da população das aldeias, tornando necessárias novas formas de organização do trabalho, da justiça, da religião, da segurança dos habitantes e da proteção dos bens econômicos, que explicam o surgimento das cidades.
Nestas cidades surgiram construções como: casas, ruas, templos e palácios. Os zigurates eram formados por vários andares, cada um menor que o inferior. (Torre de Babel). Outra construção famosa dos povos da Mesopotâmia foram os Jardins Suspensos da Babilônia que constituíam um grande conjunto arquitetônico construído por determinação do rei Nabucodonosor.

·       O rei e os sacerdotes
O rei e os sacerdotes exerciam funções semelhantes. O poder político e o poder religioso eram interligados. Os sacerdotes, além das funções religiosas, controlavam a economia dos templos e exerciam muita influência política. O rei, controlando o palácio e sua corte (funcionários), exercia o poder político e econômico, ampliado em função do crescimento das cidades e do desenvolvimento das atividades urbanas. Além disso, o poder do rei era considerado de origem divina, o que também lhe assegurava liderança religiosa.
        Um das hipóteses para o surgimento da figura do rei e a sua aquisição de poderes é a de que, no início as cidades eram constantemente ameaçadas por invasores surgindo a necessidade de organizar uma defesa. Para isso foi necessário escolher um comandante para organizar as tropas. Ele também tinha funções sacerdotais e, com o tempo, esse comandante e sacerdote ampliou seu poderes e tornou-se uma autoridade permanente.

·       Os Assírios
Os povos da Mesopotâmia, responsáveis pela criação dos primeiros exércitos permanentes do mundo, foram os assírios.
Naquela época,outro invento que representou uma revolução na locomoção terrestre, foi a roda. Ela contribuiu para acelerar as comunicações

·       Cidades Estado
Era a forma de organização política das cidades da Mesopotâmia, que jamais chegaram a formar um reino único, embora, em diferentes épocas, cidades mais poderosas tenham imposto seu domínio sobre as outras. Os povos da mesopotâmicos também se organizaram em grandes impérios unificados, como o Império formado sob o governo do rei babilônio Hamurabi, por volta de 1763 a.C.

·       A escrita
As primeiras formas de escrita eram representadas por desenhos figurativos (pictográficos) do objeto representado, utilizados como forma de registro da contabilidade dos templos (relação de produtos devidos aos deuses e as transações feitos pelos sacerdotes). Posteriormente, os sinais passaram a significar idéias (escrita ideográfica). Finalmente, passaram a representar sons da fala humana: eram impressos em argila com estilete na forma de cunha (escrita cuneiforme). A escrita tornou possível, além da contabilidade dos templos, o registro de textos de todo tipo, incluindo a sistematização de histórias – o que, antes, só era realizado oralmente.

·       Hamurabi
Foi um rei da Babilônia, no século XVIII a.C.,  que criou um código de leis(Código de Hamurábi) onde reafirmou a importância da função do rei como ordenador da vida social.
O Código de Hamurábi foi uma reunião de normas sobre transgressões cometidas; ele não apresentava definição para os crimes, mas descrevia casos específicos que seriam usados como padrão a ser aplicado em situações semelhantes. A pena era estabelecida proporcionalmente ao crime praticado, o que ficou conhecido como princípio de talião. Por exemplo: se alguém arrancasse os dentes de outro, os seus dentes seriam arrancados. A pena também poderia ser paga na forma de recompensa econômica.

Fonte Bibliográfica:
COTRIM, Gilberto, História Global – Brasil e Geral, volume único, 8ª ed. São Paulo: Saraiva, 2005.

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POVOS DA MESOPOTÂMIA - VÍDEO AULA 1


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