sexta-feira, 30 de maio de 2014

QUESTÕES PARA REVISÃO E AVALIAÇÃO DO CADERNO - HISTÓRIA 2º ANO

Col. Est. Dep. Manoel Mendonça
Prof.: Cássio Vladimir de Araújo 
Série:    2° Ano 
Disciplina:   História – 2014

QUESTÕES PARA REVISÃO E AVALIAÇÃO DO CADERNO

Texto: América

1)  Em relação ao continente americano, por que alguns historiadores atuais usam os termos invasão e conquista em vez de descobrimento?

2)  Como eram os verdadeiros descobridores da América, que já habitavam o continente antes da chegada dos europeus?

3)  Como era a economia dos povos Maias?

4)  Como as doenças europeias ajudaram os conquistadores europeus contra os povos americanos?

5)  Cite uma transformação provocada na vida europeia pela conquista dos novos mundos:

Texto: Mercantilismo e Colonialismo

1)  Quais as ideias principais do Mercantilismo?

2)  Quais os principais tipos de mercantilismo praticado na época? Como era o mercantilismo praticado pela França?

3)  Explique o sistema colonial:

4)  Quais os principais tipos de colônias? Quais as características das colônias de povoamento?


5)  Como eram colônias de exploração?

QUESTÕES PARA REVISÃO E AVALIAÇÃO DO CADERNO - HISTÓRIA 1º ANO

Col. Est. Dep. Manoel Mendonça
Prof.: Cássio Vladimir de Araújo 
Série:    1° Ano 
Disciplina:   História – 2014

QUESTÕES PARA REVISÃO E AVALIAÇÃO DO CADERNO

Texto: Hebreus, fenícios e persas

1)  Os hebreus foram marcados por migrações, perseguições, lutas, cativeiros, fugas e dispersão. Como eles conseguiram manter sua herança cultural?

2)  Qual a principal contribuição que os hebreus deixaram para as religiões: cristianismo e islamismo?

3)  Qual a importância da criação do alfabeto para os fenícios?

4)  O que os persas fizeram para manter a unidade do seu império?

5)  Qual a ideia central da religião dos persas (zoroastrismo)

Texto: Os Gregos

1)  Quais os principais períodos em que foi divida a história grega?

2)  Como surgiu a democracia ateniense?

3)  Como era o teatro em atenas?

4)  Qual a principal consequência das guerras internas ocorridas na Grécia?

5)  Qual o significado de “Mito”, de acordo com a história antiga dos gregos?


Texto: Os romanos

1)  Quais as três instâncias de poder que existiam na fase da monarquia etrusca em Roma?

2)  Após lutas políticas os plebeus conquistaram alguns direitos. Cite e escreva sobre dois direitos conquistados:

3)  Qual o principal líder escravo que liderou várias revoltas? O que ele fez?

4)  O que foi a Pax Romana?


5)  Quais os principais legados deixados pelos romanos para o ocidente? 

QUESTÕES PARA REVISÃO E AVALIAÇÃO DO CADERNO - GEOGRAFIA 3º ANO

Col. Est. Dep. Manoel Mendonça
Prof.: Cássio Vladimir de Araújo 
Série:    3° Ano 
Disciplina:   Geografia – 2014

QUESTÕES PARA REVISÃO E AVALIAÇÃO DO CADERNO

Texto:  Estado, Nação, País, População, Povo e Território

1)  Qual o conceito de Nação?

2)  Qual a diferença entre População e Povo ?

3)  O que constitui o território de um Estado?

4)  Quais os tratados delinearam o Brasil?

5)  O que o Tratado de Petrópolis estabeleceu?

Texto: A população brasileira

1)  Qual a importância dos indígenas para a formação do povo brasileiro?

2)  Em relação aos fluxos migratório no Brasil e de acordo com os dados do IBGE (2002), qual a região do que possui maior índice de fluxo de retorno?

3)  De acordo com a história brasileira, quais as principais causas  dos movimentos migratórios?

4)  Explique a migração pendular:


5)  Também de acordo com os dados do IBGE (2001), qual a explicação para, em termos salarias, a mulher sujeitar-se a salários menores?

QUESTÕES PARA REVISÃO E AVALIAÇÃO DO CADERNO - GEOGRAFIA 2º ANO

Col. Est. Dep. Manoel Mendonça
Prof.: Cássio Vladimir de Araújo 
Série:    2° Ano 
Disciplina:   Geografia – 2014

QUESTÕES PARA REVISÃO E AVALIAÇÃO DO CADERNO

Texto: As duas grandes guerras do século XX

1)  Quais as alianças militares que formaram-se antes da Grande Guerra de 1914-1918?

2)  Qual o fato que desencadeou o início da 1ª Guerra Mundial?

3)  Por que a 1ª Guerra Mundial ficou conhecida como a Grande Guerra?

4)  Qual o fato que marcou o início da 2ª Guerra Mundial?

5)  Quais grupos de países formaram-se durante a 2ª Guerra Mundial?


Texto: Geopolítica e economia do período pós-segunda guerra

1)  O que foi a Guerra Fria?

2)  Qual a diferença entre o Plano Marshall e a Doutrina Truman?

3)  Quais os oponentes no conflito Leste X Oeste? Como ele se caracterizou?

4)  Quais os símbolos do período da Guerra Fria?

5)  Com o final da Guerra Fria e o surgimento de outras superpotências, qual a situação do mundo atual?


QUESTÕES PARA REVISÃO E AVALIAÇÃO DO CADERNO - GEOGRAFIA 1º ANO

Col. Est. Dep. Manoel Mendonça
Prof.: Cássio Vladimir de Araújo 
Série:    1° Ano 
Disciplina:   Geografia – 2014

QUESTÕES PARA REVISÃO E AVALIAÇÃO DO CADERNO

Texto: Clima

1)  Qual a diferença entre clima e tempo?

2)  Quais são os atributos ou elementos do clima?

3)  O que é o efeito estufa?

4)  Quais as consequências do efeito estufa?

5)  O que estabelece o Protocolo de Kyoto? Qual o seu grande problema?


Texto: Estrutura Geológica da Terra e Relevo

1)  Como a Terra surgiu?

2)  Explique em poucas palavras a Teoria da Deriva Continental e da Tectônica de placas:

3)  Quais os principais grupos das províncias geológicas?


4)  Quais são os agentes internos e externos que interferem no Relevo?


5)  Qual a diferença entre intemperismo e erosão?

domingo, 25 de maio de 2014

A POPULAÇÃO BRASILEIRA

Colégio Estadual Deputado Manoel Mendonça
Prof.: Cássio Vladimir de Araújo 
Série:     3º Ano – Ensino Médio   -   Noturno
Disciplina: Geografia - 2014

A POPULAÇÃO BRASILEIRA
  • A origem do povo brasileiro
Segundo o antropólogo Darcy Ribeiro (1922-1997), com a chegada dos europeus na América, passaram a existir três categorias de povos no continente: os povos-testemunho, astecas, maias, incas e diversas etnias de indígenas que aqui estavam desde o período pré-colombiano; os povos transplantados, imigrantes que, uma vez instalados, mantiveram os costumes dos países de origem (é o caso dos imigrantes que construíram algumas colônias no Sul do Brasil e dos que se fixaram na Argentina e no Uruguai) e os povos novos (o brasileiro, por exemplo), que se formaram pela influência cultural e miscigenação de várias etnias.
É importante observar que os indígenas foram os primeiros agentes de estruturação da nossa sociedade. Antes da colonização, segunda estimativa, a população indígena era de dois a cinco milhões. Em 2002, de acordo com a Fundação Nacional do Índio (Funai), a população indígena do Brasil era de aproximadamente 345.000 indivíduos vivendo nas aldeias, 0,2% da população brasileira.

  • Composição da população brasileira
Segundo dados de 2002, quanto à composição da população brasileira, 53,3% são brancos e 5,6%, negros. Esses percentuais vêm diminuindo rapidamente, enquanto o número de pardos (40,5%) vem aumentando. Esses índices demonstram que nesse período, assim como ao longo de toda a história do Brasil, houve uma intensa miscigenação, já que o os grupos originais foram o indígena nativo, o negro africano e o branco europeu.



  • Os fluxos migratórios no Brasil
Segundo dados do IBGE, em 2001 aproximadamente 41% dos habitantes do país não eram naturais do município de residência, e cerca de 16% deles não eram procedentes da unidade da federação em que moravam. Esses números mostram que predominam movimentos migratórios dentro do estado de origem. Há um crescimento dos fluxos urbano-urbano e intrametropolitano, ou seja, aumenta o número de pessoas que migram de uma cidade para outra no mesmo estado ou numa determinada região metropolitana em busca de melhores condições de vida.
Outro ponto revelado pelos dados sobre os movimentos migratórios atuais é o dos fluxos de retorno, principalmente para o Nordeste: entre 1995 e 2000, 48,3% das saídas do Sudeste se dirigiram ao Nordeste. Apesar desse retorno de migrantes, os estados que apresentam maior emigração continuam sendo os nordestinos: Paraíba, Piauí, Bahia e Pernambuco.
Analisando a história brasileira, percebemos que os movimentos migratórios estão associados a fatores econômicos desde o tempo da colonização. Quando terminou o ciclo da cana-de-açúcar no Nordeste e se iniciou o do ouro em Minas Gerais, houve um enorme deslocamento de pessoas e um intenso processo de urbanização no novo centro econômico do país. Mais tarde, com o ciclo do café e com o processo de industrialização, o eixo Rio-São Paulo se tornou o grande polo de atração de migrantes, que saíam de sua região de origem em busca de emprego ou de melhores salários. Somente a partir da década de 1970, com o processo de desconcentração da atividade industrial e a criação de políticas públicas de incentivo à ocupação das regiões Norte e Centro-oeste, a migração em direção ao Sudeste começou a apresentar significativa queda.


  • Êxodo rural e migração pendular
Estima-se que entre 1950 e 2000, 50 milhões de pessoas migraram do campo para as cidades, fenômeno conhecido como êxodo rural. Na maioria dos casos esses migrantes se deslocaram para as cidades em condições muito precárias, consequência de uma política agrária que modernizou o trabalho do campo e concentrou a posse da terra. Esse processo ocorreu associado a uma industrialização que permanecia concentrada nas principais regiões metropolitanas, que, por isso, tornavam-se áreas atrativas.


Como as cidades receptoras desse enorme contingente populacional não obtiveram investimentos públicos suficientes em obras de infra-estrutura urbana, passaram a crescer desmesuradamente, com acelerada construção de submoradias e surgimento de loteamentos em suas periferias, sobretudo ao redor de bairros industriais. Esse processo reduziu os vazios demográficos que existiam entre uma cidade e outra e levou à formação de regiões metropolitanas, conjuntos de cidades com forte integração socioeconômica, nas quais ocorre deslocamento diário da população entre os municípios, movimento conhecido como migração pendular.


  • Emigração
A partir da década de 1980 o Brasil começou a se tornar um país com fluxo imigratório negativo. Muitos brasileiros têm se transferido para os Estados Unidos, Japão e Europa (Portugal, Itália e Alemanha), em busca de melhores condições de vida. Já que os salários pagos no Brasil são muito baixos se comparados aos desses países, e os índices de desemprego e subemprego são elevados. Há também um grande número de brasileiros no Paraguai, devido ao valor das terras, mais baratas e uma carga tributária menor.



  • Crescimento vegetativo e transição demográfica
O crescimento vegetativo, ou natural, corresponde à diferença entre as taxas de natalidade e de mortalidade. No Brasil, embora essas duas taxas tenham declinado no período 1950-60, foi somente a partir da década de 1960 que o crescimento vegetativo passou a diminuir. Para que ele diminua, a queda da natalidade tem de ser mais acentuada que a de mortalidade.
No Brasil, a partir da década de 1960, com a urbanização acelerada, a taxa de natalidade passou a cair de forma mais acentuada que a de mortalidade.


Consequentemente, o crescimento vegetativo começou a diminuir. A taxa de mortalidade brasileira já atingiu um patamar próximo a 6%, tendendo a se estabilizar por algumas décadas e, posteriormente, crescer, chegando a 8%, ou 9%, por causa do aumento percentual de idosos na população.


O Brasil, portanto, está passando por uma transição demográfica que se acelerou bastante a partir da década de 1970. Vem se reduzindo a participação da população jovem e aumentando a de idosos no conjunto total da população, o que é fruto da redução nas taxas de natalidade e aumento da expectativa de vida.



  • A distribuição de renda no Brasil
O Brasil apresenta um dos piores índices de distribuição de renda do mundo. De acordo com os dados do IBGE, até 1989 a participação dos pobres na renda nacional diminuiu e a dos ricos aumentou. Esse mecanismo de resultados perversos para a maioria da população foi estruturado principalmente no processo inflacionário de preços. Os reajustes nunca foram totalmente repassados aos salários. Além disso, no sistema tributário  brasileiro a carga de impostos indiretos (ICMS, IPI e ISS), que não distinguem faixas de renda, chega a 50% da arrecadação e os impostos diretos (Imposto de renda, IPTU, IPVA), que possuem alíquotas progressivas, diferenciadas segunda a renda, ou são incluídos no preço das mercadorias, portanto pagos indiretamente pelos consumidores, ou são sonegados. Em 1994, com a implantação do Plano Real e o controle da inflação, houve uma melhora na distribuição de renda nacional, com ganhos expressivos para a população de baixa renda.


Quanto à composição da PEA (população economicamente ativa), por gênero, nota-se uma certa desproporção em 2001: 42% dos trabalhadores eram do sexo feminino, enquanto nos países desenvolvidos há uma participação igualitária, de 50%. A inserção da mão-de-obra feminina no Brasil, está ligada fundamentalmente à perda do poder aquisitivo dos salários e à consequente necessidade de que a mulher trabalhe para complementar a renda familiar. Essa situação permite que parte dos empresários prefira a mão-de-obra feminina. As mulheres, por necessidade de trabalho, sujeitam-se a salários menores que os dos homens, mesmo quando exercem função idêntica e na mesma empresa.



  • O IDH no Brasil
Segundo o Relatório de Desenvolvimento Humano 2003 (RDH-2003), da ONU, o Brasil foi o país que mais avançou posições na listagem do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) durante o período de 1975 a 2001, passando da 81ª posição para a 65ª. Nas décadas de 1970 e 1980, o país avançou dez posições, e entre 2000 e 2001, outras quatro.
Das três variáveis consideradas no cálculo do IDH (longevidade, educação e renda), a que apresentou a maior contribuição para a melhora do índice brasileiro foi o avanço na educação. Em contrapartida, a renda foi a variável que menos contribuiu. No item longevidade, que permite avaliar as condições gerais de saúde da população, os avanços também foram significativos. Entre 1975 e 2001, a expectativa de vida aumentou de 59,5 para 67,8, anos, mas, apesar desse aumento, o Brasil ainda ocupa a 110ª posição num total de 175 países classificados por esse indicador.



Fonte Bibliográfica

LUCCI, Elian Alabi, SENE, BRANCO, Anselmo Lázaro, MENDONÇA, Claudio. Território e Sociedade no mundo globalizado: Geografia, Ensino Médio, volume 3: 1.ed. São Paulo: Saraiva, 2010.

GEOPOLÍTICA E ECONOMIA DO PERÍODO PÓS-SEGUNDA GUERRA

Colégio Estadual Deputado Manoel Mendonça
Prof.: Cássio Vladimir de Araújo 
Série:     2º Ano – Ensino Médio    -   Noturno
Disciplina: Geografia - 2014

GEOPOLÍTICA E ECONOMIA DO PERÍODO PÓS-SEGUNDA GUERRA 
  • Guerra Fria
Foi um período de forte tensão e antagonismo entre as superpotências, Estados Unidos e União Soviética, que, no entanto, restringiu-se ao plano político, ideológico e diplomático, sem um confronto bélico de fato. A Guerra Fria estendeu-se de 1947, com a elaboração do Plano Marshal e da Doutrina Truman, até 1989, com a queda do Muro de Berlim.
  • BIR e FMI
O Bird – Banco Internacional de Reconstrução e Desenvolvimento -, mais conhecido como Banco Mundial, teve no pós-guerra o papel de financiador da reconstrução dos países aliados dos Estados Unidos e, posteriormente, passou a se encarregar de financiamentos, a longo prazo, de projetos visando ao desenvolvimento dos países-membros. O FMI – Fundo Monetário Internacional – tinha como objetivo conceder empréstimos a curto prazo para pagar a dívida externa de países-membros com problemas. Deveria zelar também pelo bom funcionamento do sistema financeiro internacional, principalmente pela estabilidade das moedas e do câmbio.
  • Plano Marshall e Doutrina Truman
O Plano Marshall, idealizado em 1947 pelo então secretário de Estado norte-americano George C. Marshall, consistiu na canalização de bilhões de dólares (em torno de U$ 12 bilhões entre 1948 e 1952) aos aliados da Europa ocidental. Visava recuperar a economia desses países, que fora devastada pela Segunda Guerra, consolidando a hegemonia norte-americana no bloco ocidental e garantindo fluxo de produtos e capitais de suas empresas nesses mercados. Além desse interesse econômico, propriamente dito, o plano converteu-se, ao consolidar as economias capitalistas, num sustentáculo da doutrina Truman (presidente norte-americano Henry Truman), que visava conter a expansão da influência soviética na Europa Ocidental, criando alianças militares, como a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), para isolá-la.
  • Conflito Leste X Oeste
O conflito Leste X Oeste tinha uma forte conotação geopolítica e ideológica durante a Guerra Fria. Opunha as duas superpotências e seus respectivos sistemas sociais, econômicos e políticos, definindo as zonas de influência da União Soviética, socialista com regime de partido único, e dos Estados Unidos, capitalista com regime democrático.
  • Conflito Norte X Sul
O conflito Norte X Sul caracteriza a oposição entre os países desenvolvidos e os países subdesenvolvidos, ou também chamados países ricos e países pobres, respectivamente. No entanto, esse antagonismo é um tanto reducionista, na medida em que não evidencia a oposição de classe entre ricos e pobres, que bastante acentuada nos países subdesenvolvidos, mas que também existe (e está aumentando) nos países desenvolvidos. Com o fim da Guerra Fria e, portanto, do conflito Leste X Oeste, que era essencialmente geopolítico-ideológico, aflora de forma clara o conflito Norte X Sul, que é predominantemente de natureza econômica. Durante a Guerra Fria, esse conflito era mascarado, colocado em segundo plano por aquele.
  • Símbolos da ordem mundial do período da Guerra Fria
A Alemanha dividida, O Muro de Berlim, a bipolarização militar, muito nítida na Europa separada pela Cortina de Ferro, com a Otan de um lado e o Pacto de Varsóvia do outro.
  • Características da ordem mundial pós Guerra Fria
O mundo pós-Guerra Fria, por muitos chamados de nova ordem mundial, é caracterizado pela emergência de uma realidade geopolítica na qual impera uma única superpotência, os Estados Unidos, o que faz alguns defenderem a idéia de que vivemos num mundo unipolar. Entretanto, com a recuperação do Japão e da Alemanha, com o crescimento da China e a consolidação da União Européia, outros argumentam que vivemos num mundo multipolar. O fato, porém, é que com o final da Guerra Fria e da bipolaridade entre as duas superpotências, o mundo ficou mais instável, imprevisível e emergiram novos focos de tensão, como é o caso dos conflitos étnicos e dos ataques terroristas.
  • Migrações em massa
As migrações em massa se constituem um grave problema decorrente da desigualdade entre o “Norte” e o “Sul”, fenômeno cada vez mais preocupante por causa de suas dimensões sociais, econômicas, culturais e geopolíticas. Milhões de pessoas, a cada ano, estão saindo de seus países em consequência do desemprego, dos baixos salários, da fome e da miséria, aliados ao crescimento populacional nos países subdesenvolvidos, às perseguições políticas e violações dos direitos humanos, comuns em muitos países, e às várias guerras que ocorrem no mundo. Essa multidão de imigrantes, dirige-se sobretudo aos países da OCDE (Organização de Cooperação e Desenvolvimento Econômico – Clube dos Ricos) como os Europa Ocidental, Estados Unidos, Japão e os ricos países produtores de petróleo do Golfo Pérsico.  
Fonte Bibliográfica

MOREIRA, Carlos João, SENE, Estáquio de. GEOGRAFICA, Ensino Médio, volume único, 1ª ed. São Paulo: Scipione, 2011

ESTRUTURA GEOLÓGICA E RELEVO

Colégio Estadual Deputado Manoel Mendonça
Prof.: Cássio Vladimir de Araújo 
Série:     1º Ano – Ensino Médio  
Disciplina: Geografia  -  2014

ESTRUTURA GEOLÓGICA E RELEVO

·       Origem da Terra 
A Terra surgiu há aproximadamente 4,5 bilhões de anos, resultando da agregação de poeira cósmica e do bombardeamento de material rochoso atraídos pela força gravitacional. De sua origem atual, passou por diversas transformações, estudadas a partir da disposição das camadas rochosas e dos fósseis nelas encontrados. Essas camadas representam registros dos acontecimento passados e permitem compreender a evolução do planeta.

Durante sua formação a configuração da crosta terrestre era totalmente diferente da que observamos hoje. Essas transformações continuam acontecendo porque o planeta possui muita energia em seu interior e porque a superfície da crosta terrestre sofre a ação permanente de forças externas, como a chuva ou o vento, e do próprio homem, que constrói cidades, desmata, refloresta, extrai minérios, faz aterros, represa, desvia rios etc.


·       Tempo geológico
É uma escala de tempo usada para medir a história geológica da Terra. Como o surgimento da Terra ocorreu a vários bilhões de anos, ou seja, um intervalo de tempo muito grande,  para facilitar o estudo, usamos o tempo geológico que é medido em milhões de anos. 

  • Tipos de rochas
Há cerca de 3,8 bilhões de anos, a matéria incandescente que estava à superfície da Terra começou a esfriar e a se solidificar, formando a crosta terrestre dando origem as primeiras rochas, chamadas magmáticas ou ígneas, como o granito (rocha magmática intrusiva) e o basalto (rocha magmática extrusiva).
A pressão e a temperatura muito elevadas, os fortes atritos, ou a combinação química de dois ou mais minerais provocam alteração na estrutura molecular das rochas já formadas, o que dá origem às rochas metamórficas, como o mármore, a ardósia e o gnaisse.
Ao longo de milhões de anos, as partículas de rocha e solos erodidos, transportadas pelo vento e pelas águas, foram depositadas em depressões, formando grandes depósitos de sedimentos. Nesses depósitos formaram-se lagos e oceanos, e a compactação física e química das partículas dos sedimentos deram origem às rochas sedimentares, como o arenito e o calcário.

  • Teoria da Deriva Continental de Weneger e Tectônica de placas de Harry Hess
 A litosfera é composta de vários pedaços ou placas, tanto nos continentes quanto no fundo dos oceanos. Essas porções da crosta terrestre são chamadas de placas tectônicas (Teoria Tectônicas de placas). 

A análise dessas placas mostrou que elas se deslocam constante e lentamente. É um deslocamento quase imperceptível, conhecido como deriva dos continentes ou deriva continental (Teoria da Deriva Continental).

Depois de descobrir esse deslocamento das placas que forma a litosfera, os cientistas concluíram que há milhões de anos existiu um único e imenso continente na superfície  da Terra e não seis, como conhecemos hoje: Ásia, África, Europa, América, Oceania e Antártida.
Com o tempo, esse supercontinente, denominado Pangeia, foi se rompendo, e pedaços de terras emersas foram se distanciando uns dos outros. Um movimento produzido pelas forças internas da Terra teria provocado esse distanciamento. Assim, cada grande porção de terras emersas deu origem a um continente. O movimento começou há aproximadamente 200 milhões de anos e continua até hoje.

  • Consequências dos movimentos das placas
Nas regiões de placas divergentes há um processo de afastamento (expansão) entre as placas tectônicas. O magma aflora em grande volume formando uma cadeia montanhosa chamada dorsal. É o caso das placas Sul-americana e Africana, cujo contato se dá no meio do Oceano Atlântico, formando a Dorsal Atlântica – como nas cordilheiras meso-oceânicas.

Nas zonas de placas convergentes, o contato entre as placas pode ser de diversos tipos. Entre placas continentais e oceânicas, a oceânica (mais densa) “mergulha” sob a continental (menos densa e mais espessa), afunda-se na astenosfera e entra em fusão (subdução), dando origem às fossas abssais. A placa continental se dobra e soergue em grandes cordilheiras, com a dos Andes, na porção oeste do continente americano. Se a colisão se dá na parte continental da crosta, os trechos em colisão se deformam e se enrugam, dando origem às cordilheiras montanhosas continentais. É o que ocorre entre as placas Indo-Australiana e Euro-Asiática, cuja colisão formou a cordilheira do Himalaia.


Nas regiões de encontro de placas conservativas, as placas deslizam lateralmente entre si, como fazem a placa Norte-americana e a do Pacífico, não ocorre destruição nem formação de crosta. Não produzem grandes alterações de relevo, mas provocam terremotos.


  • Terremoto

  • Com o lento movimento das placas litosféricas, da ordem de alguns centímetros por ano, tensões vão se acumulando em vários pontos, principalmente perto de suas bordas. As tensões acumuladas podem ser compressivas ou distensivas, dependendo da direção de movimentação relativa entre as placas. Quando essas tensões atingem o limite de resistência das rochas, ocorre uma ruptura; o movimento repentino entre os blocos de cada lado da ruptura gera vibrações que propagam em todas as direções.


    ·       As províncias geológicas
    São regiões com a mesma origem e formação geológicas. Podem ser classificadas em três grupos: escudos cristalinos, dobramentos modernos e bacias sedimentares.
    Os escudos cristalinos constituem a formação mais antiga da crosta terrestre. Nos mais antigos (arqueanos) estão os minerais não-metálicos (granito, ardósia etc.) Nos mais recentes Proterozóicos e os do início da era Paleozóica) estão os metálicos (ferro, manganês, ouro, cobre etc.), por isso os escudos mais recentes são bastante explorados economicamente.
    Dobramentos modernos ou dobramentos terciários – são grandes cadeias orogênicas, formadas em consequência da movimentação das placas no início do período Terciário. Nessas cadeias como a Cordilheira dos Andes, a do Himalaia, as Cadeias Rochosas e aa Cadeia dos Alpes, no terreno soerguido pelo movimento das placas pode conter vários tipos de minerais metálicos e não metálicos.
    As bacias sedimentares são depressões do relevo preenchidas por fragmentos minerais de rochas erodidas e por sedimentos orgânicos; estes últimos ao longo do tempo geológico podem transformar em combustíveis fósseis como o carvão mineral e o petróleo.

    ·       Relevo
    É uma grande diversidade de desnivelamentos, ou seja, diferentes altitudes – desde terrenos planos até pequenas formas com poucos metros de altura ou enormes cadeias de dobramentos. No decorrer do tempo ele vai sofrendo uma série de processos que o vão modelando continuamente. O relevo e o modelado da superfície terrestre, estudados pela geomorfologia, podem ser explicado pela atuação de agentes internos e externos à crosta terrestre
    Os agentes internos, também chamados endógenos, são aqueles impulsionados pela energia contida no interior do planeta – as forças tectônicas, ou tectonismo, que movimentam as placas e provocam dobramentos, terremotos e vulcanismo. Esses fenômenos deram origem às grandes estruturas existentes na superfície terrestre – as cadeias orogênicas, os escudos cristalinos e as bacias sedimentares – e continuam a atuar em sua transformação. É sobre essas grandes estruturas que os agentes externos, ou exógenos – temperatura, vento, chuvas, rios, oceanos, geleiras, microrganismos, cobertura vegetal, o homem e outros -, vão atuar, transformando as rochas e dando a elas o aspecto que apresentam atualmente

    ·       Intemperismo e erosão
    Denominamos intemperismo o processo de desagregação (intemperismo físico) e decomposição (intemperismo químico) sofrido pelas rochas. O principal fator de intemperismo físico é a variação de temperatura, que provoca a dilatação e contração das rochas, fragmentando-as. Outro exemplo é o congelamento de água nas fissuras das rochas, fato comum em regiões polares e de altitudes elevadas – ao congelar, a água dilata as fissuras das rochas e provoca sua fragmentação. Já o intemperismo químico resulta sobretudo da ação da água sobre as rochas – semelhantes à um solvente, provocando a decomposição das rochas.
    O material intemperizado, ou seja, os fragmentos de rocha decomposta e o solo, está sujeito a erosão. Nesse processo, as águas e o vento desgastam a camada superficial de solos e rochas, removendo substâncias que são transportadas para outro local, onde se depositam ou se sedimentam. O material removido provoca alterações no modelado do relevo – por exemplo, aplainamento e rebaixamento, mudança na forma das encostas e alargamento das margens de um rio.
    ·   Fontes
    - Moreira, João Carlos, Eustáquio de Sene – Geografia : volume único – São Paulo: Scipione, 2005.

    - Vasentini, José Villian – Georafia: O mundo em transição – Ensino Médio – São Paulo: Ática, 2010.