Col. Est. Dep. Manoel Mendonça
Prof.: Cássio Vladimir de Araújo
Série: 1°
Ano
Disciplina: História - 2014
Egípcios
Origem
da sociedade egípcia
Provavelmente, a necessidade de enfrentar problemas
comuns (abrir canais de irrigação, construir diques, organizar a atividade
agrícola) levou parte dos povos egípcios a se reunir em tribos e aldeias que,
ao longo do tempo, se unificaram e acabaram por originar o Baixo e Alto Egito.
Na época das cheias, as águas do Nilo inundavam suas margens, depositando o húmus
que fertilizava as terras – o que favorecia a agricultura. Para controlar as
cheias, construíram diques e barragens, que protegiam as vilas e casas das
inundações. Também construíram canais de irrigação para levar a água necessária
às regiões mais distantes das margens do rio.
Vídeo: Os Egípcios
A
centralização política no Egito
Por volta de 3100 a .C., os governantes do Alto Egito (sul do
território) conquistaram o Baixo Egito (norte), unindo os dois reinos sob o
comando de um rei: o faraó.
O Poder
no Egito
O poder concentrava-se no faraó, que era o rei supremo,
considerado um deus vivo e responsável pela proteção e prosperidade de seu
povo. Além do poder político, o faraó detinha autoridade religiosa,
administrativa, judicial e militar; para governar, contava com o auxílio de
muitos funcionários: os escribas, os administradores de províncias, os
militares, os sacerdotes e o tjati(vizir), chefe da administração e da justiça.
A
sociedade egípcia
A sociedade egípcia era constituída de camponeses (a
maioria da população), diversos tipos de artesãos e um grupo relativamente
pequeno de escravos. Os camponeses eram responsáveis por, praticamente, todos
os trabalhos necessários á agricultura e à criação de animais. Entre os
artesãos, haviam os que produziam artigos de luxo e trabalhavam em oficinas
urbanas (muitas vezes instaladas nos templos e palácios) e os menos
qualificados, que trabalhavam em oficinas rurais e produziam artigos mais
rústicos, além de trabalhadores especializados nos mais diversos ofícios, como
os ligados ao sepultamento dos mortos (embalsamadores e decoradores de
túmulos). O grupo dos escravos era composto, principalmente, de prisioneiros de
guerra; suas condições de vida variavam de acordo com as funções exercidas (nas
casas, nas pedreiras, nas minas, nos campos). Podiam adquirir propriedade,
testemunhar em tribunais e casar-se com pessoas livres.
A
religião e o faraó
A religião egípcia comportava a crença na condição divina
do faraó (considerado um deus vivo), e isso justificava o poder, que lhe era
atribuído, de controlar as forças da natureza em proveito dos egípcios.
A mumificação
dos mortos
Usavam o processo de mumificação por acreditarem que,
após a morte, as pessoas continuavam a viver no reino de Osíris, onde seriam
julgados por esse deus. Os que fossem absolvidos poderiam retornar aos seus
corpos, que, por isso, precisavam ser conservados.
Os
hieróglifos
Assim como os sumérios, os egípcios desenvolveram um dos
primeiros sistemas de escrita. Criaram sinais para representar coisas e objetos
(pictogramas) ou sugerir idéias (ideogramas). Posteriormente, criaram sinais
(letras que representavam sons (fonogramas). A escrita egípcia só foi decifrada
quando os soldados de Napoleão descobriram a pedra de Roseta. Era um pedaço de
pedra negra que continha um texto escrito de três formas diferentes. Em grego,
hieróglifo (escrita egípcia sagrada) e demótico (escrita egípcia simplificada e
mais popular). Comparando os três textos, o francês Jean-François Champolion,
orientalista, conseguiu decifrar os hieróglifos em 1822.
Arte e
conhecimentos egípcios
A construção de templos e a criação de esculturas e
pinturas representando deuses, demonstra claramente a influência da religião
nas manifestações artísticas do Egito.
Os egípcios buscavam novos conhecimentos para resolverem
seus problemas práticos e concretos. Destacaram em algumas áreas do
conhecimento: Química - manipulação
de substâncias (surgida no Egito) deu origem a vários remédios); Matemática - (álgebra e geometria) padronização de pesos e
medidas e sistema de notação numérica e de contagem. Todos esses conhecimentos
foram úteis na construção das pirâmides e outros templos; Astronomia – criação de mapas com agrupamento das constelações,
sendo úteis para a navegação e agricultura; Medicina – a técnica da mumificação ajudou a conhecer a anatomia do
corpo humano facilitando a formação de médicos especializados.
COTRIM, Gilberto, História Global – Brasil e Geral, volume único, 8ª ed. São Paulo: Saraiva, 2005.
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