sábado, 14 de maio de 2011

HEBREUS, FENÍCIOS E PERSAS

Col. Est. Dep. Manoel Mendonça
Prof.: Cássio Vladimir de Araújo
Série: 1° Ano
Disciplina: História

Capítulo 7 – Hebreus, fenícios e persas (Pg. 55)

HEBREUS

• Fases do governo hebraico
1ª) Governo dos patriarcas, no qual as comunidades tribais eram comandadas por chefes denominados patriarcas, venerados como “pais” (Abrão, Moisés) da comunidade;

2ª) Governo dos juízes, que exerciam o poder político, militar e religioso; comandavam de forma enérgica o cumprimento dos costumes religiosos, mas não contavam com uma estrutura administrativa regular;

3ª) Monarquia, criada para centralizar o poder e organizar forças para enfrentar os adversários

• Herança cultural no decorrer dos séculos
A história dos hebreus foi marcada por migrações, perseguições, lutas, cativeiros, fugas e dispersão, contudo eles mantiveram sua herança cultural devido à unidade lingüística e à manutenção de uma forte tradição religiosa.

• Nação sem estado
Depois da destruição da monarquia hebraica (domínio babilônico) e da perda sucessiva de autonomia política (dominação persa, macedônica, romana), grupos de hebreus dispersaram-se pelo mundo todo, mas conseguiram manter identidade cultural e, sobretudo, religiosa, Por isso, pode-se afirmar que, embora não possuíssem um Estado (criado só em 1948) eles formavam uma nação.

• Monoteísmo hebraico
Enquanto a maioria dos povos da Antiguidade era politeísta, os hebreus eram monoteístas. Por meio da crença no deus único e supremo (criador do universo, onipotente e onisciente), os hebreus edificaram o judaísmo, cujos fundamentos foram assimilados na concepção do cristianismo e do islamismo. Hoje, mais da metade da humanidade (dentre os quais 33% cristãos e 19% muçulmanos, aproximadamente) convive com o legado ético e cultural dos hebreus.
FENÍCIOS

• Unificação política
As disputas político-econômicas por mercados enfraquecia o poder das cidades-Estados fenícias, de modo que nehuma delas se tornou suficientemente forte para promover uma unificação política.

• O comércio e o alfabeto
A escrita alfabética, que representou um meio de comunicação mais acessível a um grupo cada vez maior de pessoas (sacerdotes, estudiosos, funcionários, representou um recurso mais prático para o registro das transações comerciais.

OS PERSAS

• A administração persa
O Império Persa era dividido em províncias, chamadas satrapias, cada uma governada por um administrador – o sátrapa. Essa organização administrativa foi adotada para que fosse possível cuidar de todos os domínios da vasta extensão territorial do Império.

• Os transportes e as comunicões
Buscando manter a unidade do império habitado por diferentes povos, os persas aperfeiçoaram os transportes e as comunicações. Grandes estradas foram construídas para ligar as principais cidades do império, destacando-se a Estrada Real, entre Susa e Sardes, com cerca de 2.600 km de extensão. A boa condição das estradas possibilitou um eficiente serviço de correios. Além disso, adotaram o aramaico como língua para todos os documentos oficiais visando a unidade do império.

• O zoroastrismo
O zoroastrismo se assemelha às três grandes religiões monoteístas sobretudo em termos éticos: a idéia de que o bem depende de opção e ação dos seres humanos, que podem, por meio do culto e de rituais, complementados por ações concretas, se associar à obra do princípio (do bem) que criou o mundo. Contudo, nas três religiões mencionadas, a crença na existência do mal não significa a aceitação da existência de uma segunda divindade, como ocorre no zoroastrismo.

Fonte Bibliográfica:
COTRIM, Gilberto, História Global – Brasil e Geral, volume único, 8ª ed. São Paulo: Saraiva, 2005.

Veja o vídeo telecurso aqui:

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