domingo, 31 de agosto de 2014

QUESTÕES PARA AVALIAÇÃO DO CADERNO - ESTRUTURAS, FORMAS DE RELEVO E SOLO - 3º BIM

Col. Est. Dep. Manoel Mendonça
Prof.: Cássio Vladimir de Araújo 
Série:    1° Ano 
Disciplina:   Geografia – 2014

QUESTÕES PARA AVALIAÇÃO DO CADERNO - 3º BIM

Texto: Estruturas e formas de relevo
       1)       Explique o que são e como se originam as formas de relevo?
       2)       Qual é a diferença entre estrutura e forma de relevo?
       3)       Defina planalto, planície e depressão?
       4)       O que é plataforma continental? Qual a sua importância econômica?
       5)       Identifique e explique os principais limites do mar em relação aos Estados costeiros?

Texto: Solo
1) Explique sucintamente como os solos são formados?
2) Identifique as etapas do desgaste de solos provocado pelo processo erosivo e explique como combate-lo?
3) Como se formam as voçorocas? Quais são seus impactos ambientais?
4) Por que ocorrem movimentos de massa em encostas?

5) Aponte de que forma a ação humana agrava esse processo e quais são as consequências dele para a sociedade?

SOLO

Colégio Estadual Deputado Manoel Mendonça
Prof.: Cássio Vladimir de Araújo
Série: 1º Ano – Ensino Médio
Disciplina: Geografia - 2014

SOLO

• Conceito e Formação do solo
- Para a mineração, solo é um detrito que deve ser separado dos minerais explorados e depois removido; para algumas ciências, como a Ecologia, é um sistema vivo composto por partículas minerais e orgânicas que possibilita o desenvolvimento de diversos ecossistemas. Para a Geografia, solo é a parte natural e integrada à paisagem que dá suporte às plantas que nele se desenvolvem.
- O solo é formado num processo contínuo, pela desagregação e decomposição das rochas. Quando expostas à atmosfera, as rochas sofrem a ação direta do calor do Sol e da água da chuva, entre outros fatores, que modificam seus aspectos físicos e composição química dos minerais que a compõem. Em outras palavras, sofrem a ação do intemperismo físico e químico.
- Ao processo que origina os solos e seus horizontes dá-se o nome de pedogênese.
- Basicamente o solo é constituído de: Partículas minerais (argila, silte, areia fina, areia grossa e cascalho), matéria orgânica (restos vegetais e animais – húmus), água e ar.

• Perfis do Solo
O perfil de um solo bem desenvolvido possui basicamente quatro tipos de horizontes, chamados de horizontes principais:
- Horizonte O: camada superior do solo, orgânica;
- Horizonte A: camada com acúmulo de matéria orgânica;
- Horizonte E: claro de máxima remoção de argila e/ou óxidos de ferro;
- Horizonte B: máxima expressão de cor e concentração de materiais removidos de A e E;
- Horizonte C: material inconsolidado de rocha alterada;
- R: Rocha não alterada (que não é solo).

• Erosão
Conjunto de ações que modelam uma paisagem. Importante fator de modelagem das formas de relevo, de desgaste dos solos agricultáveis e, quando resulta de ação humana sobre a natureza, pode comprometer o equilíbrio ambiental.

• Etapas do desgaste do solo
As três etapas do desgaste de solos provocados pelo processo erosivo são: intemperismo (físico: variação de temperatura e químico: ação da água sobre as rochas provocando mudança lenta na estrutura dos minerais), transporte (água e vento) e sedimentação (depósito em outro lugar). A melhor forma de se combater esse desgaste é por meio da diminuição da velocidade de escoamento da água.

• Práticas agrícolas para conservação do solo
Algumas práticas agrícolas são utilizadas para a conservação do solo, quebrando a velocidade de escoamento das águas das chuvas, entre elas:
- Terraceamento: prática que consiste em fazer cortes nas superfícies íngremes para formar degraus.
- Curvas nível: consiste em arar o solo e depois semeá-lo seguindo as cotas altimétricas do relevo.
- Associação de culturas: prática que consiste em plantar espécies, principalmente leguminosas, entre fileiras de culturas que deixam parte de solo exposto, favorecendo também o equilíbrio orgânico do solo.

• Voçorocas
As voçorocas se formam basicamente de duas maneiras: erosão descontrolada sobre sulcos que se formam pela ação das águas pluviais na superfície e no subsolo, solapamento das camadas inferiores do solo, provocando desmoronamentos e conseqüente formação de sulcos que vão aumentando de tamanho.

• Movimento de Massa ou Deslizamentos
As encostas, à medida que a camada de solo vai adquirindo maior profundidade ao longo do tempo geológico, tende a deslizar quando sua espessura, peso e declividade criarem as condições propícias. Esse processo é acelerado pela ação humana quando ocorre desmatamento e ocupação das encostas, o que aumenta o peso da massa solta sujeita ao escorregamento.

• Fontes
- Moreira, João Carlos, Eustáquio de Sene – Geografia : volume 1 – São Paulo: Scipione, 2014.


- Vasentini, José Villian – Georafia: O mundo em transição – Ensino Médio – São Paulo: Ática, 2010.

ESTRUTURAS E FORMAS DO RELEVO

Colégio Estadual Deputado Manoel Mendonça
Prof.: Cássio Vladimir de Araújo 
Série:     1º Ano – Ensino Médio  
Disciplina: Geografia  -  2014

ESTRUTURAS E FORMAS DO RELEVO

·       Relevo
É uma grande diversidade de desnivelamentos, ou seja, diferentes altitudes – desde terrenos planos até pequenas formas com poucos metros de altura ou enormes cadeias de dobramentos. No decorrer do tempo ele vai sofrendo uma série de processos que o vão modelando continuamente. O relevo e o modelado da superfície terrestre, estudados pela geomorfologia, podem ser explicados pela atuação de agentes internos e externos à crosta terrestre.
Os agentes internos, também chamados endógenos, são aqueles impulsionados pela energia contida no interior do planeta – as forças tectônicas, ou tectonismo, que movimentam as placas e provocam dobramentos, terremotos e vulcanismo.
Esses fenômenos deram origem às grandes estruturas existentes na superfície terrestre – as cadeias orogênicas (dobramentos modernos), os escudos cristalinos e as bacias sedimentares – e continuam a atuar em sua transformação. É sobre essas grandes estruturas que os agentes externos, ou exógenos – temperatura, vento, chuvas, rios, oceanos, geleiras, microrganismos, cobertura vegetal, o homem e outros -, vão atuar, transformando as rochas e dando a elas o aspecto que apresentam atualmente

·       Intemperismo e erosão
Denominamos intemperismo o processo de desagregação (intemperismo físico) e decomposição (intemperismo químico) sofrido pelas rochas. O principal fator de intemperismo físico é a variação de temperatura, que provoca a dilatação e contração das rochas, fragmentando-as. Outro exemplo é o congelamento de água nas fissuras das rochas, fato comum em regiões polares e de altitudes elevadas – ao congelar, a água dilata as fissuras das rochas e provoca sua fragmentação. Já o intemperismo químico resulta sobretudo da ação da água sobre as rochas – semelhantes à um solvente, provocando a decomposição das rochas.

O material intemperizado, ou seja, os fragmentos de rocha decomposta e o solo, está sujeito a erosão. Nesse processo, as águas e o vento desgastam a camada superficial de solos e rochas, removendo substâncias que são transportadas para outro local, onde se depositam ou se sedimentam. O material removido provoca alterações no modelado do relevo – por exemplo, aplainamento e rebaixamento, mudança na forma das encostas e alargamento das margens de um rio.

·       Estrutura de relevo
A estrutura do relevo corresponde à sua base geológica, à composição e à idade das rochas, ou seja, à sua fisiologia, que compõe o substrato que sustenta as formas ou fisionomia do relevo.

·       Formas do relevo
Relevo são as formas visíveis do terreno, ou seja, aquilo que podemos observar na paisagem. Essas formas – a sua fisionomia – originam-se a partir da ação de agentes internos (forças tectônicas), assumindo as características atuais em decorrência da ação dos agentes externos ou erosivos (intemperismo)


·       Planalto, planície e depressão.
Planalto: relevo acidentado ou aplainado em que predominam processos erosivos.
Depressão: relevos aplainados, com suave inclinação e mais baixos do que o entorno, em que predominam processos erosivos.
Planície: relevo relativamente plano, em que predominam processos de sedimentação.

·       Outras formas do relevo
Escarpa: declive acentuado que aparece em bordas de planalto.


Cuesta: forma de relevo que possui um lado com escarpa abrupta e outro com declive suave.
Chapada: tipo de planalto cujo topo é aplainado e as encostas são escarpadas.


Morro: em sua acepção mais comum é uma pequena elevação de terreno, uma colina.


Montanha: cadeia orogênica, como a cordilheira dos Andes, do Cenozoico.


Serra: esse nome é utilizado para designar um conjunto de formas variadas de relevo, como dobramentos antigos e recentes, escarpas de planalto e cuestas.
Inselberg (‘monte ilha’, em alemão): saliência no relevo encontrada em regiões de clima árido e semiárido. Sua estrutura rochosa foi mais resistente à erosão que o material que estava em seu entorno.


O RELEVO SUBMARINO

·       Plataforma continental
A plataforma continental constitui a continuação da estrutura geológica do continente abaixo do nível do mar. A estrutura geológica continental termina no talude (borda da plataforma continental, marcada por um desnível abrupto de até 2 mil metros), com distância variável da costa. Ela apresenta grande importância econômica, por conter bacias sedimentares onde se encontram jazidas de petróleo, como as de Campos (RJ) e Santos (SP), além de ser o local do relevo submarino mais rico em espécies marinhas importantes para a atividade pesqueira.

·       Talude
É a borda da plataforma continental, marcada por um desnível abrupto de até 2 mil metros, na base do qual se encontram a crosta continental e a oceânica.

·       Região pelágica (abissal)
Corresponde à crosta oceânica propriamente dita, que é mais densa e geologicamente distinta da crosta continental.


·       Conceitos importantes – O Direito do Mar
Mar Territorial (MT):  até 12 milhas náuticas (cerca de 22 km) onde os Estados exercem soberania plena
Zona Econômica Exclusiva (ZEE): se estende do litoral continental e insular até 200 milhas náuticas (370 km) onde o a jurisdição se limita à exploração e ao aproveitamento dos recursos naturais. Todos os bens econômicos no seio da massa líquida, sobre o leito do mar e no subsolo marinho são privativos do país costeiro.


Plataforma continental (PC): é o prolongamento natural da massa terrestre de um Estado costeiro. Em alguns casos, ela ultrapassa a distância de 200 milhas da ZEE. Pela Convenção sobre o Direito do Mar, o Estado costeiro pode pleitear a extensão da sua Plataforma Costeira até o limite de 350 milhas náuticas (648 km). É o caso do Brasil, que apresentou às Nações Unidas, em setembro de 2004, o seu pleito de extensão da PC brasileira.


·       Morfologia litorânea
Restingas: cordões arenosos.


Falésias: paredões resultantes do impacto das ondas diretamente contra formações rochosas cristalinas ou sedimentares (conhecidas como barreiras), comuns no nordeste brasileiro.


Barra: saída de um rio, canal ou lagoa para o mar aberto, onde ocorrem intensa sedimentação e formação de bancos de areia ou de detritos.


Saco, baía e golfo: assemelham-se a uma ferradura ou arco quase fechado que se comunica com o oceano. O que muda é o tamanho: o saco é o menor (medido em metros) e a baía tem tamanho intermediário, como a famosa baía da Guanabara, no Rio de Janeiro. O golfo, como é o maior (medido em quilômetros), pode conter sacos e baías em seu interior.


Ponta, cabo e península: são formas de relevo que avançam do continente para o oceano. A diferença entre elas é a dimensão: pontas são menores que cabos, que, por sua vez, são menores que penínsulas.


Enseada: praia com formato de arco. Por possuir configuração aberta, diferencia-se do saco, cuja configuração é bem mais fechada.


Recife: barreira próxima à praia que diminui o bloqueia o movimento das ondas.


Fiordes: profundos corredores que foram cavados pela erosão glacial e posteriormente rebaixados, o que provocou a invasão das águas do mar.



·   Fontes
- Moreira, João Carlos, Eustáquio de Sene – Geografia : volume um – São Paulo: Scipione, 2014.

- Vasentini, José Villian – Georafia: O mundo em transição – Ensino Médio – São Paulo: Ática, 2010.

QUESTÕES PARA AVALIAÇÃO DO CADERNO 3º BIM - HIDROGRAFIA E BIOMAS

Col. Est. Dep. Manoel Mendonça
Prof.: Cássio Vladimir de Araújo 
Série:    1° Ano 
Disciplina:   Geografia – 2014

QUESTÕES PARA AVALIAÇÃO DO CADERNO - 3º BIM

Texto: Hidrografia

       1)       Como se dá o abastecimento da água de um rio?
       2)       O que é uma bacia hidrográfica?
       3)       O que é assoreamento? Quais as suas consequências?
       4)       Explique o que é o regime de um rio?
       5)       Escreva 5 linhas sobre a Bacia do Rio Tocantins?



Texto: Biomas e formações vegetais

1) O que são biomas?
2) Quais são os principais impactos ambientais provocados pelo desmatamento, sobretudo nas florestas tropicais?
3) O que são as formações vegetais?
4) Escreva 5 linhas sobre as formações de regiões semi-áridas:

5) Escreva 5 linhas sobre o Cerrado:

BIOMAS E FORMAÇÕES VEGETAIS

Col. Est. Deputado Manoel Mendonça
Prof.: Cássio Vladimir de Araújo 
Série:   1º Ano – Ensino Médio  
Disciplina: Geografia   2014
BIOMAS E FORMAÇÕES VEGETAIS
·        Biomas
Biomas são sistemas em que solo, clima, relevo, fauna e demais elementos da natureza interagem entre si formando tipos semelhantes de cobertura vegetal, com as florestas tropicais, florestas temperadas, pradarias, desertos e tundras. Em escala planetárias, os biomas são unidades que evidenciam grande homogeneidade  na natureza de seus elementos.

  • Desmatamentos e suas conseqüências
Um dos mais lesivos impactos ambientais é a devastação das floretas, sobretudo as tropicais, as mais ricas em biodiversidade. Essa devastação, ocorre por fatores econômicos (extração de madeira, projetos agropecuários, projetos de mineração, instalação e expansão de garimpos, usinas hidrelétricas e outros).
A principal conseqüência do desmatamento é o comprometimento da biodiversidade, como resultado da diminuição ou, muitas vezes, da extinção de espécies vegetais e animais. Muitas espécies, hoje ainda desconhecidas, podem vir a ser a chave para a cura de doenças e poderão ser usadas na alimentação ou como matérias-primas.

  • Formações vegetais
As formações vegetais são tipos de vegetação facilmente identificáveis, que dominam extensas áreas. É o elemento mais evidente não classificação dos ecossistemas e biomas.
Principais formações vegetais:
Tundra: vegetação rasteira, de ciclo vegetariano curto. Por encontrar-se em regiões subpolares, desenvolve-se apenas durantes os três meses de verão, nos locais onde ocorre o degelo.
Florestas de coníferas: formação florestal típica da zona temperada. Ocorre nas altas latitudes do Hemisfério Norte, em regiões de climas temperados continentais, como Canadá, Suécia, Finlândia e Rússia.
Floresta temperada: diferentemente das coníferas, esta formação florestas caducifólia, típica das zonas climáticas temperadas, é encontrada em latitudes mais baixas e sob maior influência da maritimidade, o que permite a instalação de atividades agropecuárias.
Mediterrânea: desenvolve-se em regiões de clima mediterrâneo, que apresentam verões quentes e secos e invernos amenos e chuvosos. É encontrada em pequenas porções da Califórnia (Estados Unidos), do Chile, da África do Sul e da Austrália.
Formações herbáceas (pradarias): compostas basicamente de gramíneas, são encontradas sobretudo em regiões de clima temperado continental. Desenvolvem-se na Rússia e Ásia Central, nas Grandes Planícies americanas, nos Pampas argentinos, no Uruguai, na região Sul do Brasil e na Grande Bacia Artesiana (Austrália).
Formações de região semi-árida: nessas formações destacam-se as estepes, vegetação herbácea, como as pradarias, porém mas esparsa e ressecadas; no Brasil esta formação equivale à caatinga.
Deserto: bioma cujas espécies vegetais estão adaptadas à escassez de água, situação típica dos climas polares, áridos e semi-áridos. Em regiões de climas áridos e semi-áridos desenvolvem-se os desertos quentes, cujas espécies são xerófilas, destacando-se as cactáceas. Aparecem nos desertos da América, África, Ásia e Oceania, ou seja, em todos os continentes com exceção da Europa.
Floresta estacional e savana: em regiões onde o índice de chuvas é elevado, porém concentrado em poucos meses do ano, podem se formar floresta que perdem totalmente as folhas durante a estação seca, ou podem formar-se as savanas, formação vegetal complexa que apresenta estratos arbóreo, arbustivo e herbáceo. São encontradas em grandes extensões da África, na América do Sul, no México, na Austrália e na Índia. São amplamente utilizadas para a agricultura e pecuária. No Brasil encontramos o Cerrado que originalmente cobria cerca de 2 milhões de km2 do território brasileiro, mas cerca de 40% de sua área foi desmatada. É constituído por vegetação caducifólia (ou estacional), predominantemente arbustiva, de raízes profundas, galhos retorcidos e casca grossa (que dificulta a perda de água). A vegetação próxima ao solo é composta por gramíneas que secam no período de estiagem. É uma formação adaptada ao clima tropical típico, com chuvas abundantes no verão e inverno seco, desenvolvendo-se, sobretudo, no Centro-oeste brasileiro.
Floresta pluvial tropical e subtropical: nas regiões tropicais quentes e úmidas encontramos florestas que se desenvolvem graças aos seus significativos índices pluviométricos. São extremamente heterogêneas, que se localizam em baixas latitudes da América, na África e na Ásia.
Alta montanha: em regiões montanhosas há uma grandes variação altitudinal da vegetação, como nas proximidades do Equador e nas baixas altitudes do sopé da Cordilheira dos Andes.À medida que aumenta a altitude e diminui a temperatura, os solos ficam mais rasos e a vegetação, mais esparsa.
·   Fontes
- Moreira, João Carlos, Eustáquio de Sene – Geografia : volume 1 – São Paulo: Scipione, 2014.

- Vasentini, José Villian – Georafia: O mundo em transição – Ensino Médio – São Paulo: Ática, 2010.

HIDROGRAFIA

Col. Est. Deputado Manoel Mendonça
Prof.: Cássio Vladimir de Araújo 
Série:   1º Ano – Ensino Médio  
Disciplina: Geografia  -  2014

Hidrografia

·       Rios e nascentes

Os rios se abastecem com a água da chuva ou do derretimento de neve e geleiras, tanto pela superfície quanto pelo escoamento de água através do subsolo. As nascentes formam-se quando o aqüífero ou lençol freático atinge a superfície.

·       Bacias hidrográficas

As bacias hidrográficas são constituídas pelas vertentes e pela rede de rios principais, afluentes e subafluentes, que formam sua rede hidrográfica (de drenagem). Se a drenagem se dirige ao oceano, é denominada exorréica; se a água fica retida no interior do continente, por exemplo, num lago ou num deserto, a drenagem é endorréica.

·       Assoreamento

É o preenchimento do leito de rios, lagos e mares por sedimentos de qualquer natureza. Suas principais conseqüências são o aumento das superfícies de inundação e comprometimento da navegabilidade.

·       Regime de um rio

Regime de um rio é a variação do nível das águas em seu leito. O abastecimento pode estar relacionado ao índice de chuvas e demais formas de precipitação e ao derretimento de neve ou geléias (regime pluvial, nival ou glacial, respectivamente); o regime pode ser simples, quando o abastecimento se dá por uma só forma, ou complexo, quando se conjugam duas ou três formas de abastecimento.

·       Canais fluviais

- Canal retilíneo: geralmente corre em relevos com declividade acentuada, portanto as águas escoam com grande velocidade e os desvios tendem a ser pequenos.
- Canal meandrante: meandros são as curvas dos rios; formam-se em relevos planos, onde a baixa declividade e conseqüente pequena velocidade de escoamento das águas faz com que os desvios sejam mais acentuados.
- Canais anastomosados: formam-se em relevos com presença de vários morros, colinas ou pequenas elevações que fazem os cursos d’água se dividirem e se entrelaçarem, constituindo um rio sem canal principal.
- Canais entrelaçados: formam-se em rios permeados por ilhas e barras que se originam por assoreamento do material transportado em suspensão por suas próprias águas.

·       Bacia do Rio Tocantins-Araguaia

Esta bacia drena 11% do território nacional (922 mil km2) e possui vazão média de cerca de 13 mil m3/s. No Bico do Papagaio, região que abrange parte dos estados do Tocantins, do Pará e do Maranhão, o rio Tocantins recebe seu principal afluente, o Araguaia, onde se encontra a maior ilha fluvial do mundo, a do Bananal. O rio Tocantins é utilizado para escoar parte da produção de grãos (principalmente soja) das regiões próximas a nele foi construída a usina hidrelétrica de Tucuruí, a segunda maior do país (em 2010).

·  Fonte


- Moreira, João Carlos, Eustáquio de Sene – Geografia : volume único – São Paulo: Scipione, 2014

terça-feira, 19 de agosto de 2014

ESTUDO DIRIGIDO - ESTRUTURA GEOLÓGICA E RELEVO DO BRASIL

Col. Est. Dep. Manoel Mendonça
Prof.: Cássio Vladimir de Araújo 
Série:    3° Ano 
Disciplina:   Geografia – 2014

ESTUDO DIRIGIDO - 3º BIM

Texto: Estrutura Geológica e Mineração

        1)        Cite e caracterize os tipos de estruturas geológicas da crosta terrestre? (PG 77)
        2)        Caracterize a estrutura geológica do Brasil? (PG. 79)
        3)        Identifique os principais maciços (escudos), dobramentos antigos e as bacias sedimentares do território brasileiro:
        4)         Por que o Brasil não está sujeito à terremotos de grandes proporções e ao vulcanismo? (pg 79)
        5)        Escreva pelo menos 5 linhas sobre a situação do Brasil como produtor mundial de minério: (pg 80)
        6)        Onde estão localizadas nossas principais jazidas minerais? (pg 80)
        7)        Qual o principal minério  explorado em Minas Gerais? Escreva pelo menos 5 linhas: (pg. 81)
        8)        Novas descobertas de petróleo foram realizadas recentemente. Quais as regiões do Brasil onde ele é encontrado? (pg. 80)

Texto: Relevo do Brasil

9) Descreva o relevo brasileiro: (pg 100)
10) Quais os fatores que delinearam e modelaram as diversas formas do relevo brasileiro? (pg 100)
11)   Quais as principais diferenças entre os mapas do relevo brasileiro propostos por Aziz Ab’Saber e Jurandyr L. S. Ross? (pg 100 e 101)
12)   Qual a classificação do relevo brasileiro estabelecida por Jurandy L. S. Ross? (pg 101)
13)   Escreva pelo menos 5 linhas sobre as depressões: (pg 102)
14)   Escreva pelo menos 5 linhas sobre os planaltos: (pg 103)
15)   Escreva pelo menos 5 linhas sobre as planícies: (pg 104)

16)   O que é um perfil de relevo? Descreva o perfil de relevo da Região Centro-Oeste e Sudeste: (pg 105)

Fonte Bibliográfica
LUCCI, Elian Alabi, SENE, BRANCO, Anselmo Lázaro, MENDONÇA, Claudio. Território e Sociedade no mundo globalizado: Geografia, Ensino Médio, volume 3: 1.ed. São Paulo: Saraiva, 2010.

IMAGENS
Pg. 77


Pg. 78

Pg. 79

Pg. 80

Pg. 81

Pg. 82

Pg. 83

Pg. 100

Pg. 101

Pg. 102

Pg. 103

Pg. 104

Pg. 105