quarta-feira, 6 de abril de 2016

REGIONALIZAÇÃO NORTE/SUL E PELO IDH - 9° ANO

Colégio Estadual Deputado Manoel Mendonça
Prof.: Cássio Vladimir de Araújo 
Série:     9º Ano – Ensino Fundamental
Disciplina: Geografia

Regionalização Norte/Sul e Regionalização de acordo com o IDH


  • Países do Norte e países do Sul
Com o fim da bipolarização e da oposição entre capitalismo e o socialismo, as diferenças econômicas e sociais entre países ricos e países pobres tornaram-se mais evidentes.
A oposição passou a ser entre países desenvolvidos, chamados países do norte, e subdesenvolvidos, denominados países do sul.
Essa divisão, porém é simbólica, pois não considera a linha do Equador como marco divisório. Nesse caso, o Norte  e o Sul foram definidos com base nas condições econômicas e sociais dos países. Ocorre que a maior parte das regiões desenvolvidas situa-se na porção norte do planeta; e a maior parte dos territórios situados na porção sul, ainda que não exatamente ao sul do Equador, integram países subdesenvolvidos.
A imprecisão da regionalização Norte-SulEssa forma de regionalização Norte-Sul gera imprecisões na classificação dos países, pois há muitas diferenças econômicas e sociais entre eles.
Portanto para classificar um país com critérios econômicos e sociais, devemos analisar um conjunto de indicadores, como a renda per capita, os índices de violência, o desemprego, a dependência econômica e tecnológica, a parcela da população que tem acesso minimamente satisfatório a moradia, educação, nutrição e saúde.

  • Um mundo multipolar
Com o fim do socialismo e a expansão do capitalismo, as forças internacionais, antes representadas pelos Estados Unidos e pela União Soviética, modificaram-se. Países que tinham economias desenvolvidas e poderio tecnológico e militar desejavam ter mais força, poder e influência no cenário mundial, como o Japão e a Alemanha. Muitos países também passaram a se reunir em blocos multipolares, como os blocos econômicos.
Países emergentes como Brasil, a Índia e a China também vêm buscando ganhar mais força e influência no cenário mundial e crescer economicamente.

  • Regionalização de acordo com o IDH
Criado pela Organização das Nações Unidas (ONU), o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) é muito empregado na atualidade para classificar os países quanto a seu grau de desenvolvimento..
O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) – O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) é um indicador criado pela Organização das Nações Unidas (ONU) que avalia a qualidade de vida das pessoas em praticamente todos os países. Em sua composição consideram-se a expectativa de vida, a educação e o rendimento per capita da população.
O IDH varia de 0 a 1. Quanto mais próximo de 1 é o índice, maior o desenvolvimento humano do país. A classificação é feita dividindo os países em quatro grandes grupos:
Ø   Desenvolvimento humano muito elevado;
Ø   Desenvolvimento humano elevado;
Ø   Desenvolvimento humano médio;
Ø   Desenvolvimento humano baixo.

  • Novos índices de desenvolvimento humano
A noção de desenvolvimento humano ficou muito associada ao IDH. Porém, esse índice representa uma interpretação simplificada do desenvolvimento humano, que deve envolver outros aspectos como liberdade política, segurança física das pessoas, igualdade de gênero e entre etnia etc.
A partir de 2010, a Organização das Nações Unidas, em seu Relatório de Desenvolvimento Humano publicado todos os anos, criou novas medidas para tentar se aproximar mais da realidade dos países avaliados. Esses índices são:
Ø   Índice de Desenvolvimento Humano Ajustado à Desigualdade (IDHAD): utiliza três componentes de avaliação do IDH, porém, ajustados a um índice de desigualdade. O IDHAD indica as desigualdades existentes entre as pessoas, pois não é toda a população que tem acesso a uma renda que garanta minimamente suas necessidades, a uma educação e a um sistema de saúde de qualidade. Como o IDH, quanto mais próximo de 1, melhor o desenvolvimento. Quanto mais próximo de zero, pior o desenvolvimento.
Ø   Índice de Desigualdade de Gênero (IDG) – reflete a desigualdade de gênero entre homens e mulheres. Usa como indicadores a saúde reprodutiva da mulher e a comparação entre mulheres e homens referente à capacitação e à taxa de participação no mercado de trabalho. Varia de 0 a 1: quanto mais próximo de zero, mais igualdade existe entre homens e mulheres. Quanto mais próximo de 1, maior é a desigualdade.
Ø   Índice de Pobreza Multidimensional (IPM): indica as privações individuais quanto à educação, à saúde e ao padrão de vida da população.

·   Fontes
Moreira, João Carlos, Eustáquio de Sene – Geografia : volume único – São Paulo: Scipione, 2005.

Projeto Araribá: geografia/ organizadora Editora Moderna; obra coletiva concebida, desenvolvida e produzida pela editora Moderna; editor responsável Fernando Carlo Vedovate. – 3. Ed. – São Paulo: Moderna, 2010.

REGIONALIZAÇÃO PELO NÍVEL DE DESENVOLVIMENTO - 9º ANO

Colégio Estadual Deputado Manoel Mendonça
Prof.: Cássio Vladimir de Araújo 
Série:     9º Ano – Ensino Fundamental
Disciplina: Geografia

Regionalização pelo nível de desenvolvimento

·         Levando em consideração critérios econômicos e também o grau de influência das nações no sistema econômico mundial, podemos regionalizar o mundo em países desenvolvidos, subdesenvolvidos e subdesenvolvidos industrializados.

  • Países desenvolvidos
Os países desenvolvidos, na maioria das vezes, detêm os maiores valores do PIB. Porém, não é apenas o PIB que define o desenvolvimento de um país. O PIB per capita nos países desenvolvidos é mais alto, possibilitando um padrão de vida e níveis  de consumo maiores do que os de outros países no mundo.
Qualidade de vidaNos países desenvolvidos, a parcela da população pobre é reduzida. A maior parte da população pertence à classe média e tem elevado padrão de vida (acesso às necessidades básicas, como educação, moradia, saneamento básico, saúde, bons salários etc.) e de consumo.
Há também uma classe constituída por pessoas com altíssimo poder aquisitivo, mas a distribuição de renda nos países desenvolvidos não é tão desigual quanto em países como o Brasil.
Índice GINImede o grau de desigualdade (...) segundo a renda domiciliar per capita. Seu valor varia de 0, quando não há desigualdade (a renda de todos os indivíduos tem o mesmo valor), a 1, quando a desigualdade é máxima (apenas um indivíduo detêm toda a renda da sociedade e a renda de todos os outros indivíduos é nula).”
CidadaniaDe modo geral, a população tem elevado grau de escolaridade nos países desenvolvidos. O maior nível de educação escolar torna os cidadãos mais conscientes de seus direitos e mais participantes nas esferas da vida política, no governo e na sociedade.
Dominação econômica e tecnológicamuitos dos países desenvolvidos foram os primeiros a se industrializar. Eles sediam empresas transnacionais e efetuam investimentos pesados em pesquisas científicas nos diversos setores da economia. O investimento em pesquisa proporciona o avanço das tecnologias usadas para aprimorar os processos de produção e também gera retorno financeiro.

  • Os países subdesenvolvidos
Em sua maioria, os atuais países subdesenvolvidos foram colônias de exploração dominadas pelas metrópoles europeias, que enriqueceram com a exploração de madeiras, de minérios (principalmente ouro, prata e pedras preciosas) e de produtos agrícolas.
A indústria e a dominação colonial – com a Revolução Industrial, os países produtores de bens industrializados necessitavam de novos mercados. Com isso impuseram seus produtos às colônias e compravam delas matérias-primas a preços muito baixos. Aumentando, assim, os lucros das metrópoles e pobreza das colônias.
Neocolonialismo – A partir do século XVIII, iniciou-se o processo de independência das colônias americanas. A subordinação política deu lugar, então, à subordinação econômica. Os europeus, então, lançaram-se sobre os continentes africano e asiático. Iniciou-se um novo processo de colonização chamado neocolonialismo. As colônias africanas e asiáticas só ficaram independentes na segunda metade do século XX.
O subdesenvolvimento, portanto, teve suas origens na expansão marítima europeia dos séculos XV e XVI e aprofundou-se com a segunda Revolução Industrial, no século XIX.
  • Características dos países subdesenvolvidos
Ø     Má distribuição de renda;
Ø Dependência econômica, política, tecnológica e até mesmo cultural;
Ø Economia primário-exportadora (países pouco industrializados exportadores de matérias-primas);
Ø Os setores primário (agricultura, pecuária e extrativismo) e terciário (comércio e serviços) da economia e o mercado informal absorvem a maior parte da população empregada;
Ø Altos índices de analfabetismo, de mortalidade e de natalidade;
Ø Ingestão de calorias diárias abaixo do mínimo recomendado;
Ø Alto índice de pessoas vivendo em submoradias (favelas);
Ø Grave endividamento externo;
Ø Proliferação de grandes centros urbanos sem infraestrutura.
Qualidade de vida – As populações dos países subdesenvolvidos têm, em geral, padrões de vida e de consumo muito inferiores ao dos países desenvolvidos.
Desigualdades sociais e concentração de renda – Nos países subdesenvolvidos, a maioria da população é constituída por pessoas de baixa renda e as camadas médias têm reduzida expressão numérica. Os ricos formam uma minoria que detém a maior parte da riqueza gerada no território nacional. Isso significa que são países marcados pela grande concentração de renda e pela enorme desigualdade social. Um dos países mais desiguais e com maior concentração de renda do mundo é o Brasil.
  • Os países subdesenvolvidos industrializados
Os países subdesenvolvidos industrializados ou em desenvolvimento são países pobres que dispõem de algumas indústrias ou estão em fase de industrialização. Tiveram um crescimento econômico e social, maior que o dos demais países subdesenvolvidos e são capazes de atrair investimentos internacionais em razão das vantagens competitivas que oferecem, como mão de obra e recursos naturais baratos, incentivos fiscais, ausência de legislação ambiental rigorosa etc.
China, Índia, México, Argentina, Brasil, África do Sul, Cingapura, Tailândia, Filipinas e Malásia são exemplos de países subdesenvolvidos industrializados, também chamados de emergentes. Contudo, apesar do crescimento econômico verificado, principalmente, nas últimas décadas do século XX e no início do século XXI, esses países não conseguiram solucionar problemas característicos de nações pobres.
Dependência tecnológica – embora possam ter uma significativa produção industrial, os países emergentes dependem da tecnologia dos países desenvolvidos. A falta de investimentos em pesquisas e educação e no desenvolvimento social e cultural da população caracteriza-os como compradores de tecnologia e conhecimento.
Quanto à tecnologia, é possível identificar três categorias de países:
Ø   Desenvolvidos, que produzem e vendem tecnologia;
Ø   Subdesenvolvidos industrializados, que produzem mercadorias com base em tecnologia importada e fazem alguns investimentos em pesquisa e em desenvolvimento científico e tecnológico, destacando-se em determinados setores;
Ø   Subdesenvolvidos não industrializados, que não dominam o processo de fabricação de bens mais sofisticados do ponto de vista tecnológico e apenas consomem esses produtos.
.A Nova Divisão Internacional do Trabalho –Até o final da Segunda Guerra Mundial, os países desenvolvidos vendiam produtos industrializados pra os subdesenvolvidos e compravam deles matérias-primas. Essas relações eram conhecidas como Divisão Internacional do Trabalho (DIT).
Após o término da guerra, as grandes empesas dos países desenvolvidos precisavam expandir o mercado consumidor e iniciaram um processo de instalação de filiais fabris em alguns países subdesenvolvidos.
Países como Brasil, Índia e outros, que dispunham de matérias-primas e mão de obra baratas, de grande mercado consumidor e fontes de energia, foram escolhidos para abrigar essas empresas. Com isso continuaram a exportar matérias-primas para os países desenvolvidos, mas passaram a exportar também produtos industrializados, geralmente de baixa tecnologia.
Essas novas relações comerciais entre países desenvolvidos e subdesenvolvidos industrializados passaram a ser conhecidas como Nova Divisão Internacional do Trabalho.

·   Fontes
Moreira, João Carlos, Eustáquio de Sene – Geografia : volume único – São Paulo: Scipione, 2005.

Projeto Araribá: geografia/ organizadora Editora Moderna; obra coletiva concebida, desenvolvida e produzida pela editora Moderna; editor responsável Fernando Carlo Vedovate. – 3. Ed. – São Paulo: Moderna, 2010.

PRÉ-SOCRÁTICOS - 1° ANO

Col. Est. Dep. Manoel Mendonça
Prof.: Cássio Vladimir de Araújo 
Série:    1° Ano 
Disciplina:   Filosofia - 2016
Pré-socráticos
·         Os primeiros filósofos gregos
De acordo com a tradição histórica, a fase inaugural da filosofia grega é conhecida como período pré-socrático (isto é, anterior a Sócrates ou à sua filosofia). Assim, esse período abrange o conjunto das reflexões filosóficas desenvolvidas desde Tales de Mileto, no século VII a.C., até o século V a.C.
Alguns filósofos chamados “pré-socráticos” foram contemporâneos de Sócrates, sendo assim designados porque mantiveram o tipo de investigação de seus predecessores, centrado na natureza. Sócrates, por sua vez, inaugurou outro tipo de reflexão, voltado ao ser humano, dando início à tradição clássica da filosofia grega.
·         A busca da arché
Dentre os objetivos desses primeiros filósofos, destaca-se a construção de uma cosmologia – explicação racional e sistemática das características do universo – que substituísse a antiga cosmologia – explicação sobre a origem do universo baseada nos mitos.
Assim, com base na razão e não na mitologia, os primeiros filósofos gregos tentaram encontrar o princípio substancial ou substância primordial (a arché, em grego) existente em todos os seres, a “matéria-prima” de que são feitas todas as coisas.
A investigação empreendida pelos pensadores pré-socráticos, então, caracterizou-se principalmente pela busca da arché, palavra grega que significa literalmente “ o que está na frente, a origem, o começo”. A arché pode ser entendida como: - realidade primeira que deu origem a tudo o que existe; -  substrato fundamental que compõe as coisas: -  força ou princípio que determina todas as transformações que ocorrem nas coisas.
A busca da arché dos primeiros filósofos trouxe a novidade, entre outras, de superar o antropomorfismo da perspectiva mítica, procurando identificar elementos naturais (ou sobrenaturais) que explicassem racionalmente a realidade.
Qual era a arché para cada pensador pré-socrático? Tales dizia ser a água; Anaximandro, o àpeiron (“o indeterminado”); Anaximenes, o ar; Xenófanes, a terra; Heráclito, o fogo; Pitágoras, os números; Parmênides, o ser; Empédocles, os quatro elementos (terra, água, ar e fogo); Demócrito, os átomos.
·         Pensadores de Mileto
Quando afirmamos que a filosofia nasceu na Grécia, devemos tornar essa afirmação mais precisa. Afinal, nunca houve na Antiguidade um Estado grego unificado. O que chamamos de Grécia nada mais era que o conjunto de muitas cidades-Estado (pólis), independentes umas ds outras e muitas vezes rivais.
Portanto, no vasto mundo grego, a filosofia teve como berço mais precisamente a cidade de Mileto, situada na Jônia, litoral ocidental da Ásia Menor (região hoje pertencente ao território da Turquia. Caracterizada por múltiplas influências culturais e por um rico comércio.
·         Heráclito: fogo e devir
Em Éfeso, outra cidade jônica, desenvolveu-se um pensamento distinto e original. Isso se deveu a Heráclito (c. 535-475 a.C.), estudioso da natureza e preocupado com a arché.
Assim como os pensadores de Mileto, Heráclito observava que a realidade é dinâmica e que a vida está em constante transformação. Decidiu, então, concentrar sua reflexão sobre o que muda. Assim o filósofo dizia que tudo flui, nada persiste nem permanece o mesmo. O ser não é mais que o vir a ser. “Tu não podes nascer duas vezes no mesmo rio, porque novas águas correm sobre ti” (Citado em Souza, Pré-socráticos, p. XXXI).
Para Heráclito o fluxo constante da vida seria impulsionado justamente pela luta de forças contrárias: a ordem e a desordem, o bem e o mal, o belo e o feio, a construção e a destruição, a justiça e a injustiça, o racional e o irracional, a alegria e a tristeza, etc.
Afirmava que: “a luta (guerra) é a mãe, rainha e princípio de todas as coisas”. É pela luta das forças opostas que o mundo se modifica e evolui. Por essa razão, Heráclito imaginou que, se devia haver um elemento primordial da natureza, este teria que ser o fogo, governando o constante movimento dos seres com chamas vivas e eternas.
·         Parmênides: o ser
Parmênides (c. 510-470 a.C.) entendia que o equívoco das pessoas e dos demais pensadores era conceder demasiada importância aos dados fornecidos pelos sentidos. Embora também percebesse pela via sensorial a mudança e o movimento no mundo, Parmênides achava contraditório buscar a essência (a arché) naquilo que não é essencial, buscar a permanência naquilo que não permanece (a mudança, o movimento), ou supor que aquilo que permanente pudesse converter-se em algo impermanente.
Assim, Parmênides optou por escutar o que lhe dizia a razão – e não os sentidos, que o faziam sentir a mudança – e proclamou que existe o ser e não é concebível sua não existência. Em suas palavras: “O ser é e o não ser não é”. Tentemos compreender melhor essa frase, aparentemente óbvia:
- “o ser é” – a primeira oração expressa a ideia de que o ser (ou aquilo que é) é eternamente, pois o ser constitui, para ele, a substância permanente das coisas. Portanto, o ser é de maneira imutável e imóvel, e é o único que existe. O ser é a arché de Parmênides, não identificada com nenhum elemento natural, sensível, mas, ao mesmo tempo, equivalente a toda corporeidade, com tudo que existe, pois o ser é uno, pleno, contínuo e absoluto.
- “o não ser não é” – a segunda oração traz a  ideia de que o não ser (a negação do ser) não é, não tem ser, substância, essência. Portanto é nada, não existe. Essa é uma conclusão lógica, pois se o ser é tudo, o não ser só pode não existir. Para Parmênides, o não ser se identificaria com a mudança (o devir), pois mudar é justamente não ser mais aquilo que era, nem ser ainda algo que é.
Em vista dessa formulação, Parmênides é considerado o primeiro filósofo a expor o princípio de identidade (A=A) e de não contradição (se A=A, é impossível, ao mesmo tempo e na mesma relação, A= não A), cuja argumentação seria depois mais bem desenvolvida por Aristóteles.

Fonte Bibliográfica:

COTRIM, Gilberto, , Mirna Fernandes , Fundamentos de filosofia, volume único, 2ª ed. São Paulo: Saraiva, 2013.