Col. Est. Deputado Manoel Mendonça
Prof.: Cássio
Vladimir de Araújo
Série: 1º Ano – Ensino Médio
Disciplina: Geografia - 2014
Características e crescimento da
população mundial
- População,
povo e etnia
População é o
conjunto de pessoas que residem num determinado lugar, que pode ser
uma cidade, um estado, um país ou mesmo o planeta como um todo.
Já o povo é
constituído pelos habitantes de um território nacional que têm direitos e
deveres de cidadania. Etnia é o conjunto é o conjunto de indivíduos que
possuem a mesma história (memória, tradições, costumes) e estão
inseridos em um mesmo padrão cultural, independentemente da base territorial em
que se acham instalados. Etnia é sinônimo de nação e povo e, como conceitos
antropológicos.
Nação brasileira
- População
absoluta, população relativa, país populoso e país povoado
População absoluta
é número total de habitantes e população relativa é o numero de
habitantes por quilômetros quadrados. Um país é chamado populoso
quando a sua população absoluta é alta e povoado quando a sua população
relativa é alta.
- Indicadores
demográficos e as condições de vida da população nos países
subdesenvolvidos e emergentes.
Os indicadores
demográficos (taxas de natalidade e de mortalidade, expectativa de vida, renda
per capita, entre outros) são uma média aritmética e, em países
subdesenvolvidos, os contrastes e desigualdades sociais são enormes. Para o
cidadão desse grupo de países não interessa a expectativa média de vida da
população, mas sim a expectativa de vida em sua faixa de renda.
- Crescimento
populacional

- Teoria
de Malthus
Malthus (1798)
desenvolveu dois postulados:
1- A
população, se não ocorrerem guerras, epidemias, desastres naturais,
tenderia a duplicar a cada 25 anos. Ela cresceria em progressão gométrica
(2, 4, 8, 16, 32...) e constituiria um fator variável, que cresceria sem
parar.
2- O
crescimento da produção de alimentos ocorreria apenas em progressão aritmética
(2, 4, 6, 8, 10...) e possuiria certo limite de produção, por depender de um
fator fixo: a própria extensão territorial dos continentes.
Malthus
concluiu que o crescimento populacional seria mais acelerado que o
crescimento da produção de alimentos. Previu que um dia as áreas cultivadas
estariam esgotadas e a população mundial ainda continuaria crescendo.
A
conseqüência seria a fome, falta de alimentos para as necessidades do planeta.
Malthus era economista e pastor, sugeriu como solução para o problema, que as
pessoas só tivessem filhos se possuíssem terras cultiváveis.
Os erros de
previsão desta teoria estão ligados as limitações da época para coleta de dados,
pois observou o comportamento de um região com população predominantemente
rural e considerou válido para todo o planeta. Não previu, também, os
efeitos decorrentes da urbanização na evolução demográfica e do progresso tecnológico
aplicado à agricultura.
- Teoria
neomalthusiana
Após a Segunda
Guerra Mundial foi criada a Organização das Nações Unidas(ONU). Na ocasião
foram discutidas estratégias para evitar novo conflito mundial. Mas a paz
dependeria da diminuição das desigualdades econômicas do planeta.
Neste contexto
histórico, foi formulada a teoria demográfica neomalthusiana, defendida
por alguns setores da população e dos governos dos países desenvolvidos. De
acordo com esta teoria, uma numerosa população jovem, resultante das elevadas
taxas de natalidade verificadas em quase todos os países subdesenvolvidos,
necessitaria de grandes investimentos sociais em educação e saúde. Com
isso, sobrariam menos recursos para serem investidos nos setores agrícola e
industrial, o que impediria o pleno desenvolvimento das atividades econômicas
e, consequentemente, da melhoria das condições de vida da população. Quanto
maior o número de habitantes de um país, menor a renda per capita e a
disponibilidade de capital a ser distribuído. Essa teoria chega a seguinte
conclusão: o crescimento populacional é o responsável pela ocorrência da
miséria. A solução seria a utilização de programas de controle de
natalidade nos países subdesenvolvidos mediante a disseminação de métodos
anticoncepcionais
- Teoria
populacional reformista
A teoria reformista foi elaborada
durante a criação da ONU, por representantes dos países subdesenvolvidos, em resposta à teoria neomalthusiana.
Em síntese, ela defende a idéia de que as elevadas taxas de natalidade dos
países subdesenvolvidos são conseqüência, e não causa, da miséria que assola a
população. Para que ocorra, uma queda desses índices, há a necessidade
de melhorar a qualidade de vida e investir recursos nos setores sociais
(saúde, educação, habitação, transportes coletivos, alimentação e lazer),
levando a um controle espontâneo das taxas de natalidade, à medida que aumenta
o grau de informação e conscientização dos cidadãos.
· Fonte
- Moreira,
João Carlos, Eustáquio de Sene – Geografia: volume três, 2ª ed – São Paulo: Scipione,
2014.
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