Colégio Estadual Deputado Manoel
Mendonça
Prof.:
Cássio Vladimir de Araújo
Série: 1º Ano – Ensino Médio
Disciplina: Geografia
- 2014
Clima
·
Tempo -
Clima
Tempo – é o estado momentâneo da atmosfera
em certo local.
Clima – é conjunto de variações nas
condições do tempo, em determinada região, durante um longo período (30 anos,
aproximadamente).
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Fatores climáticos e
atributos ou elementos do clima
Chamamos fatores climáticos às
condições físicas de uma região ou do planeta que interferem nas condições do
clima em diferentes escalas. São eles: latitude, altitude, massas de ar,
correntes marítimas, continentalidade ou maritimidade, relevo, vegetação e
urbanização.
Atributos ou elementos climáticos –
temperatura, umidade e pressão atmosférica – O comportamento destes elementos é o resultado da
conjugação dos fatores climáticos. Apresenta-se diferenciado nas diversas
regiões do planeta, bem como, no caso da atuação das massas de ar, ao longo do
ano.
- Latitude
Quanto maior a latitude, menores serão
as temperaturas médias anuais, pois maior será a inclinação com que os raios
solares incidirão sobre a superfície terrestre, aumentando, consequentemente, a
área a ser aquecida por uma determinada quantidade de energia. Por outro lado,
quanto menor for a latitude, maiores
serão as médias térmicas anuais, pois menor será a área da superfície a ser
aquecida pela mesma quantidade de energia.
- Altitude
Quanto maior a altitude, menores serão
as médias térmicas anuais, porque a atmosfera se aquece por irradiação de calor
absorvido. Quanto mais nos aproximamos do nível do mar, maiores serão as médias
anuais de temperatura, pois aumenta a
superfície de contato da terra com a atmosfera.
- Massas de ar
A ação diferenciada das massas de ar
ao longo do ano é um dos fatores que explicam a variação do comportamento do
tempo. Por exemplo: o clima em Manaus é quente e úmido no decorrer do ano
porque, na região, atuam somente massas de ar quentes e úmidas (massa
equatorial continental – MEC – e massa equatorial atlântica – meã). Já na
região Sul do país, o verão é quente e úmido porque, nessa estação, atua a
massa tropical atlântica (mTa), que é quente e úmida. O inverno, por sua vez, é
frio e úmido, características da massa polar atlântica (mPa), que atua sobre a
região nessa época do ano.
- Tipos de chuva
Para que ocorra precipitação de água
na atmosfera, a umidade tem que passar do estado gasoso para o líquido
(condensação), o que depende da redução de temperatura. A partir dessa
informação, podemos classificar a chuva em três tipos:
1 – chuva de relevo ou orográfica:
para ultrapassar uma forma de relevo (uma serra, por exemplo), a massa de ar
ganha altitude; as temperaturas mais baixas provocam condensação do vapor de
água e, consequentemente, precipitação;
2 – chuva frontal: a temperatura cai
na zona de contato de uma massa de ar frio com uma massa de ar quente,
ocorrendo, daí, a precipitação;
3 – chuva de convecção: nos dias
quentes, o ar próximo à superfície se aquece, fica mais leve e sobe. Nas
camadas superiores da atmosfera, vão se formando nuvens (vapor de água
condensado) ao longo do dia. No final da tarde ou começo da noite, ocorre a
precipitação.
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Tipos de climas
1 – Polar ou glacial
2 – Temperado e frio
3 – Mediterrâneo
4 – Tropical
5 – Equatorial
6 – Subtropical
7 – Árido ou desértico
8 – Semi-árido
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Inversão térmica
A inversão térmica, um fenômeno
natural que geralmente ocorre nas primeiras horas da manhã, consiste na
inversão de camadas na atmosfera: o ar frio fica abaixo e o ar quente, acima.
Ao ocorrer em centros urbanos, impedindo a circulação atmosférica vertical,
dificulta a dispersão do ar frio carregado de poluentes que está relativamente
próximo do solo, agravando sobremaneira o problema da poluição.
·
Ilhas de calor
É um fenômeno típico das grandes
metrópoles, devido ao elevado índice de edificações e de impermeabilização do
solo, particularmente nas zonas centrais, o que causa maior irradiação de
calor, que eleva as temperaturas.
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Efeito estufa
O efeito estufa, ao que tudo indica, é
causado pela elevação do índice de alguns gases na atmosfera, como o dióxido de
carbono e o metano, que têm a propriedade de absorver calor, provocando a
elevação das temperaturas médias do planeta.
·
Conseqüências do efeito
estufa
A conseqüência provável da intensificação
do efeito estufa é a mudança dos climas de diversas regiões, em função das
alterações provocadas na circulação atmosférica. Numa previsão catastrófica,
poderia fundir o gelo das montanhas, das terras cobertas de gelo nos pólos,
além de provocar maior dilatação das águas, levando a uma elevação do nível dos
oceanos, o que causaria grandes danos às cidades litorâneas.
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Chuva ácida
A chuva normalmente é levemente ácida.
Portanto, quando se fala em chuva ácida, está se falando de uma elevação
anormal da acidez como conseqüência do lançamento na atmosfera de SO2 e NO2. O
dióxido de enxofre primeiro reage com o oxigênio e vira SO3. Logo em seguida, o
trióxido de enxofre, ao reagir com a água em suspensão, transforma-se em ácido
sulfúrico ((H2SO4). O dióxido de nitrogênio, por sua vez, ao reagir com a água,
transforma-se em ácido nítrico (HNO3) e nitroso (HNO2). Esses ácidos são muito
fortes e provocam corrosão de metais, pinturas, monumentos etc., além de
acidificarem lagos, muitas vezes até muitos quilômetros de distância, matando
espécies e desequilibrando ecossistemas.
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Protocolo de Kyoto
Em dezembro de 1997, foi realizada em
Kyoto (Japão) a Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas.
Nessa Conferência foi produzido o Protocolo de Kyoto, que estabelece a
diminuição das emissões de gases do efeito estufa. Os países industrializados
deveriam reduzir suas emissões combinadas desses gases em pelo menos 5 % em
relação aos níveis de 1990 até o período entre 2008 e 2012.
Inúmeros países altamente poluidores
se recusaram a ratificar esse protocolo, a começar pelos Estados Unidos, China e
Índia. Só os Estados Unidos contribuem com quase 24% do total mundial das
emissões do dióxido de carbono na atmosfera.
O grande problema dos tratados ou
programas internacionais é que não existem sanções ou penalidades para quem
deixa de fazer a sua parte. São mais declarações de intenções e não leis no
sentido rigoroso do termo. Contudo, ajudam
a esclarecer a opinião pública, que muitas vezes pressiona o seu governo
para que mantenha os compromissos estabelecidos. Algumas autoridades estatais,
também passam a ter mais consciência em
relação à enorme dimensão do problema ambiental global.
· Fontes
- Moreira,
João Carlos, Eustáquio de Sene – Geografia : volume único – São Paulo: Scipione,
2005.
- Vasentini,
José Villian – Georafia: O mundo em transição – Ensino Médio – São Paulo:
Ática, 2010.
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