terça-feira, 13 de maio de 2014

CLIMA

Colégio Estadual Deputado Manoel Mendonça
Prof.: Cássio Vladimir de Araújo 
Série:     1º Ano – Ensino Médio  
Disciplina: Geografia  -  2014

Clima

·       Tempo   -   Clima 
Tempo – é o estado momentâneo da atmosfera em certo local.
Clima – é conjunto de variações nas condições do tempo, em determinada região, durante um longo período (30 anos, aproximadamente).

·       Fatores climáticos e atributos ou elementos do clima  
Chamamos fatores climáticos às condições físicas de uma região ou do planeta que interferem nas condições do clima em diferentes escalas. São eles: latitude, altitude, massas de ar, correntes marítimas, continentalidade ou maritimidade, relevo, vegetação e urbanização.
Atributos ou elementos climáticos – temperatura, umidade e pressão atmosférica – O comportamento destes elementos é o resultado da conjugação dos fatores climáticos. Apresenta-se diferenciado nas diversas regiões do planeta, bem como, no caso da atuação das massas de ar, ao longo do ano.

  • Latitude
Quanto maior a latitude, menores serão as temperaturas médias anuais, pois maior será a inclinação com que os raios solares incidirão sobre a superfície terrestre, aumentando, consequentemente, a área a ser aquecida por uma determinada quantidade de energia. Por outro lado, quanto menor  for a latitude, maiores serão as médias térmicas anuais, pois menor será a área da superfície a ser aquecida pela mesma quantidade de energia.

  • Altitude
Quanto maior a altitude, menores serão as médias térmicas anuais, porque a atmosfera se aquece por irradiação de calor absorvido. Quanto mais nos aproximamos do nível do mar, maiores serão as médias anuais de temperatura,  pois aumenta a superfície de contato da terra com a atmosfera.

  • Massas de ar
A ação diferenciada das massas de ar ao longo do ano é um dos fatores que explicam a variação do comportamento do tempo. Por exemplo: o clima em Manaus é quente e úmido no decorrer do ano porque, na região, atuam somente massas de ar quentes e úmidas (massa equatorial continental – MEC – e massa equatorial atlântica – meã). Já na região Sul do país, o verão é quente e úmido porque, nessa estação, atua a massa tropical atlântica (mTa), que é quente e úmida. O inverno, por sua vez, é frio e úmido, características da massa polar atlântica (mPa), que atua sobre a região nessa época do ano.

  • Tipos de chuva
Para que ocorra precipitação de água na atmosfera, a umidade tem que passar do estado gasoso para o líquido (condensação), o que depende da redução de temperatura. A partir dessa informação, podemos classificar a chuva em três tipos:
1 – chuva de relevo ou orográfica: para ultrapassar uma forma de relevo (uma serra, por exemplo), a massa de ar ganha altitude; as temperaturas mais baixas provocam condensação do vapor de água e, consequentemente, precipitação;
2 – chuva frontal: a temperatura cai na zona de contato de uma massa de ar frio com uma massa de ar quente, ocorrendo, daí, a precipitação;
3 – chuva de convecção: nos dias quentes, o ar próximo à superfície se aquece, fica mais leve e sobe. Nas camadas superiores da atmosfera, vão se formando nuvens (vapor de água condensado) ao longo do dia. No final da tarde ou começo da noite, ocorre a precipitação.

·       Tipos de climas
1 – Polar ou glacial
2 – Temperado e frio
3 – Mediterrâneo
4 – Tropical
5 – Equatorial
6 – Subtropical
7 – Árido ou desértico
8 – Semi-árido

·       Inversão térmica
A inversão térmica, um fenômeno natural que geralmente ocorre nas primeiras horas da manhã, consiste na inversão de camadas na atmosfera: o ar frio fica abaixo e o ar quente, acima. Ao ocorrer em centros urbanos, impedindo a circulação atmosférica vertical, dificulta a dispersão do ar frio carregado de poluentes que está relativamente próximo do solo, agravando sobremaneira o problema da poluição.

·       Ilhas de calor
É um fenômeno típico das grandes metrópoles, devido ao elevado índice de edificações e de impermeabilização do solo, particularmente nas zonas centrais, o que causa maior irradiação de calor, que eleva as temperaturas.

·       Efeito estufa
O efeito estufa, ao que tudo indica, é causado pela elevação do índice de alguns gases na atmosfera, como o dióxido de carbono e o metano, que têm a propriedade de absorver calor, provocando a elevação das temperaturas médias do planeta.

·       Conseqüências do efeito estufa
A conseqüência provável da intensificação do efeito estufa é a mudança dos climas de diversas regiões, em função das alterações provocadas na circulação atmosférica. Numa previsão catastrófica, poderia fundir o gelo das montanhas, das terras cobertas de gelo nos pólos, além de provocar maior dilatação das águas, levando a uma elevação do nível dos oceanos, o que causaria grandes danos às cidades litorâneas.

·       Chuva ácida
A chuva normalmente é levemente ácida. Portanto, quando se fala em chuva ácida, está se falando de uma elevação anormal da acidez como conseqüência do lançamento na atmosfera de SO2 e NO2. O dióxido de enxofre primeiro reage com o oxigênio e vira SO3. Logo em seguida, o trióxido de enxofre, ao reagir com a água em suspensão, transforma-se em ácido sulfúrico ((H2SO4). O dióxido de nitrogênio, por sua vez, ao reagir com a água, transforma-se em ácido nítrico (HNO3) e nitroso (HNO2). Esses ácidos são muito fortes e provocam corrosão de metais, pinturas, monumentos etc., além de acidificarem lagos, muitas vezes até muitos quilômetros de distância, matando espécies e desequilibrando ecossistemas.

·       Protocolo de Kyoto
Em dezembro de 1997, foi realizada em Kyoto (Japão) a Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas. Nessa Conferência foi produzido o Protocolo de Kyoto, que estabelece a diminuição das emissões de gases do efeito estufa. Os países industrializados deveriam reduzir suas emissões combinadas desses gases em pelo menos 5 % em relação aos níveis de 1990 até o período entre 2008 e 2012.
Inúmeros países altamente poluidores se recusaram a ratificar esse protocolo, a começar pelos Estados Unidos, China e Índia. Só os Estados Unidos contribuem com quase 24% do total mundial das emissões do dióxido de carbono na atmosfera.
O grande problema dos tratados ou programas internacionais é que não existem sanções ou penalidades para quem deixa de fazer a sua parte. São mais declarações de intenções e não leis no sentido rigoroso do termo. Contudo, ajudam  a esclarecer a opinião pública, que muitas vezes pressiona o seu governo para que mantenha os compromissos estabelecidos. Algumas autoridades estatais, também passam a ter  mais consciência em relação à enorme dimensão do problema ambiental global.

·  Fontes
- Moreira, João Carlos, Eustáquio de Sene – Geografia : volume único – São Paulo: Scipione, 2005.


- Vasentini, José Villian – Georafia: O mundo em transição – Ensino Médio – São Paulo: Ática, 2010.

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