Col. Est. Dep. Manoel Mendonça
Prof.: Cássio Vladimir de Araújo
Série: 1°
Ano
Disciplina: História
Hebreus, fenícios e
persas
HEBREUS
· Fases
do governo hebraico
1ª) Governo
dos patriarcas, no qual as
comunidades tribais eram comandadas por chefes denominados patriarcas,
venerados como “pais” (Abrão, Moisés) da
comunidade;
2ª) Governo dos
juízes, que exerciam o poder político, militar e religioso; comandavam de
forma enérgica o cumprimento dos costumes religiosos, mas não contavam com uma
estrutura administrativa regular;
3ª Monarquia,
criada para centralizar o poder e organizar forças para enfrentar os
adversários
· Herança
cultural no decorrer dos séculos
A história dos hebreus foi marcada por migrações,
perseguições, lutas, cativeiros, fugas e dispersão, contudo eles mantiveram sua
herança cultural devido à unidade lingüística e à manutenção de uma forte
tradição religiosa.
· Nação
sem estado
Depois da destruição da monarquia hebraica (domínio
babilônico) e da perda sucessiva de autonomia política (dominação persa,
macedônica, romana), grupos de hebreus dispersaram-se pelo mundo todo, mas
conseguiram manter identidade cultural e, sobretudo, religiosa, Por isso,
pode-se afirmar que, embora não possuíssem um Estado (criado só em 1948) eles
formavam uma nação.
· Monoteísmo
hebraico
Enquanto a maioria dos povos da Antiguidade era
politeísta, os hebreus eram monoteístas. Por meio da crença no deus único e
supremo (criador do universo, onipotente e onisciente), os hebreus edificaram o
judaísmo, cujos fundamentos foram assimilados na concepção do cristianismo e do
islamismo. Hoje, mais da metade da humanidade (dentre os quais 33% cristãos e
19% muçulmanos, aproximadamente) convive com o legado ético e cultural dos
hebreus.
FENÍCIOS
· Unificação
política
As disputas político-econômicas por mercados enfraquecia
o poder das cidades-Estados fenícias, de modo que nehuma delas se tornou
suficientemente forte para promover uma unificação política.
· O
comércio e o alfabeto
A escrita alfabética, que representou um meio de
comunicação mais acessível a um grupo cada vez maior de pessoas (sacerdotes,
estudiosos, funcionários), representou um recurso mais prático para o registro
das transações comerciais.
OS PERSAS
· A
administração persa
O Império Persa era dividido em províncias, chamadas
satrapias, cada uma governada por um administrador – o sátrapa. Essa
organização administrativa foi adotada para que fosse possível cuidar de todos
os domínios da vasta extensão territorial do Império.
· Os
transportes e as comunicões
Buscando manter a unidade do império habitado por
diferentes povos, os persas aperfeiçoaram os transportes e as comunicações.
Grandes estradas foram construídas para ligar as principais cidades do império,
destacando-se a Estrada Real, entre Susa e Sardes, com cerca de 2.600 km de extensão. A
boa condição das estradas possibilitou um eficiente serviço de correios. Além
disso, adotaram o aramaico como língua para todos os documentos oficiais visando a unidade do império.
· O
zoroastrismo
O zoroastrismo se assemelha às três grandes religiões
monoteístas, sobretudo em termos éticos: a idéia de que o bem depende de opção
e ação dos seres humanos, que podem, por meio do culto e de rituais,
complementados por ações concretas, se associar à obra do princípio (do bem)
que criou o mundo. Contudo, nas três religiões mencionadas, a crença na
existência do mal não significa a aceitação da existência de uma segunda
divindade, como ocorre no zoroastrismo.
COTRIM, Gilberto, História Global – Brasil e Geral, volume único, 8ª ed. São Paulo: Saraiva, 2005.
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