quinta-feira, 13 de março de 2014

OS EGÍPCIOS

Col. Est. Dep. Manoel Mendonça
Prof.: Cássio Vladimir de Araújo 
Série:    1° Ano 
Disciplina:   História - 2014

Egípcios

Origem da sociedade egípcia
Provavelmente, a necessidade de enfrentar problemas comuns (abrir canais de irrigação, construir diques, organizar a atividade agrícola) levou parte dos povos egípcios a se reunir em tribos e aldeias que, ao longo do tempo, se unificaram e acabaram por originar o Baixo e Alto Egito. Na época das cheias, as águas do Nilo inundavam suas margens, depositando o húmus que fertilizava as terras – o que favorecia a agricultura. Para controlar as cheias, construíram diques e barragens, que protegiam as vilas e casas das inundações. Também construíram canais de irrigação para levar a água necessária às regiões mais distantes das margens do rio.

Vídeo: Os Egípcios

 A centralização política no Egito
Por volta de 3100 a.C., os governantes do Alto Egito (sul do território) conquistaram o Baixo Egito (norte), unindo os dois reinos sob o comando de um rei: o faraó.

O Poder no Egito
O poder concentrava-se no faraó, que era o rei supremo, considerado um deus vivo e responsável pela proteção e prosperidade de seu povo. Além do poder político, o faraó detinha autoridade religiosa, administrativa, judicial e militar; para governar, contava com o auxílio de muitos funcionários: os escribas, os administradores de províncias, os militares, os sacerdotes e o tjati(vizir), chefe da administração e da justiça.

A sociedade egípcia
A sociedade egípcia era constituída de camponeses (a maioria da população), diversos tipos de artesãos e um grupo relativamente pequeno de escravos. Os camponeses eram responsáveis por, praticamente, todos os trabalhos necessários á agricultura e à criação de animais. Entre os artesãos, haviam os que produziam artigos de luxo e trabalhavam em oficinas urbanas (muitas vezes instaladas nos templos e palácios) e os menos qualificados, que trabalhavam em oficinas rurais e produziam artigos mais rústicos, além de trabalhadores especializados nos mais diversos ofícios, como os ligados ao sepultamento dos mortos (embalsamadores e decoradores de túmulos). O grupo dos escravos era composto, principalmente, de prisioneiros de guerra; suas condições de vida variavam de acordo com as funções exercidas (nas casas, nas pedreiras, nas minas, nos campos). Podiam adquirir propriedade, testemunhar em tribunais e casar-se com pessoas livres.

A religião e o faraó
A religião egípcia comportava a crença na condição divina do faraó (considerado um deus vivo), e isso justificava o poder, que lhe era atribuído, de controlar as forças da natureza em proveito dos egípcios.

A mumificação dos mortos
Usavam o processo de mumificação por acreditarem que, após a morte, as pessoas continuavam a viver no reino de Osíris, onde seriam julgados por esse deus. Os que fossem absolvidos poderiam retornar aos seus corpos, que, por isso, precisavam ser conservados.

Os hieróglifos
Assim como os sumérios, os egípcios desenvolveram um dos primeiros sistemas de escrita. Criaram sinais para representar coisas e objetos (pictogramas) ou sugerir idéias (ideogramas). Posteriormente, criaram sinais (letras que representavam sons (fonogramas). A escrita egípcia só foi decifrada quando os soldados de Napoleão descobriram a pedra de Roseta. Era um pedaço de pedra negra que continha um texto escrito de três formas diferentes. Em grego, hieróglifo (escrita egípcia sagrada) e demótico (escrita egípcia simplificada e mais popular). Comparando os três textos, o francês Jean-François Champolion, orientalista, conseguiu decifrar os hieróglifos em 1822.

Arte e conhecimentos egípcios
A construção de templos e a criação de esculturas e pinturas representando deuses, demonstra claramente a influência da religião nas manifestações artísticas do Egito.
Os egípcios buscavam novos conhecimentos para resolverem seus problemas práticos e concretos. Destacaram em algumas áreas do conhecimento: Química - manipulação de substâncias (surgida no Egito) deu origem a vários remédios); Matemática -  (álgebra e geometria) padronização de pesos e medidas e sistema de notação numérica e de contagem. Todos esses conhecimentos foram úteis na construção das pirâmides e outros templos; Astronomia – criação de mapas com agrupamento das constelações, sendo úteis para a navegação e agricultura; Medicina – a técnica da mumificação ajudou a conhecer a anatomia do corpo humano facilitando a formação de médicos especializados.

Fonte Bibliográfica:

COTRIM, Gilberto, História Global – Brasil e Geral, volume único, 8ª ed. São Paulo: Saraiva, 2005.

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