Col. Est. Dep. Manoel Mendonça
Prof.: Cássio Vladimir de Araújo
Série: 1°
Ano
Disciplina: História
Povos da Mesopotâmia
Os
primeiros povos
O nome Mesopotâmia, significa “terra entre rios”, foi
atribuído à região pelos antigos gregos, dada a sua localização entre os rios
Tigre e Eufrates. Atualmente, na maior parte da área da antiga Mesopotâmia
localiza-se o Iraque, onde existem mais de 10 mil sítios arqueológicos.
Na região mesopotâmica viveram diferentes povos: sumérios
, acádios, babilônios, assírios e caldeus, entre outros. Viviam se
confrontando, eram nômades e seminômades, das montanhas ou do deserto. Atacavam
as populações das planícies de terras férteis.
Vídeo: Povos da Mesopotâmia
A
revolução agropastoril
O desenvolvimento da agricultura e da pecuária foi
modificando a forma como os grupos humanos se organizavam. Como alguns deles
começaram a controlar a produção de alimentos, permaneciam mais tempo nos
lugares que ocupavam, passando a formar aldeias agrícolas e pastoris.
O aumento da produção agrícola e pastoril possibilitou o
aumento da população das aldeias, tornando necessárias novas formas de
organização do trabalho, da justiça, da religião, da segurança dos habitantes e
da proteção dos bens econômicos, que explicam o surgimento das cidades.
Nestas cidades surgiram construções como: casas, ruas,
templos e palácios. Os zigurates eram formados por vários andares, cada um
menor que o inferior. (Torre de Babel). Outra construção famosa dos povos da
Mesopotâmia foram os Jardins Suspensos da Babilônia que constituíam um grande
conjunto arquitetônico construído por determinação do rei Nabucodonosor.
O rei e
os sacerdotes
O rei e os sacerdotes exerciam funções semelhantes. O
poder político e o poder religioso eram interligados. Os sacerdotes, além das
funções religiosas, controlavam a economia dos templos e exerciam muita
influência política. O rei, controlando o palácio e sua corte (funcionários), exercia
o poder político e econômico, ampliado em função do crescimento das cidades e
do desenvolvimento das atividades urbanas. Além disso, o poder do rei era
considerado de origem divina, o que também lhe assegurava liderança religiosa.
Um das hipóteses para o surgimento da
figura do rei e a sua aquisição de poderes é a de que, no início as cidades
eram constantemente ameaçadas por invasores surgindo a necessidade de organizar
uma defesa. Para isso foi necessário escolher um comandante para organizar as
tropas. Ele também tinha funções sacerdotais e, com o tempo, esse comandante e
sacerdote ampliou seus poderes e tornou-se uma autoridade permanente.
Os
Assírios
Os povos da Mesopotâmia, responsáveis pela criação dos
primeiros exércitos permanentes do mundo, foram os assírios.
Naquela época, outro invento que representou uma
revolução na locomoção terrestre, foi a roda. Ela contribuiu para acelerar as
comunicações
Cidades
Estado
Era a forma de organização política das cidades da
Mesopotâmia, que jamais chegaram a formar um reino único, embora, em diferentes
épocas, cidades mais poderosas tenham imposto seu domínio sobre as outras. Os
povos da mesopotâmia também se organizaram em grandes impérios unificados, como
o Império formado sob o governo do rei babilônio Hamurabi, por volta de 1763 a .C.
A
escrita
As primeiras formas de escrita eram representadas por
desenhos figurativos (pictográficos) do objeto representado, utilizados como
forma de registro da contabilidade dos templos (relação de produtos devidos aos
deuses e as transações feitos pelos sacerdotes). Posteriormente, os sinais
passaram a significar idéias (escrita ideográfica). Finalmente, passaram a
representar sons da fala humana: eram impressos em argila com estilete na forma
de cunha (escrita cuneiforme). A escrita tornou possível, além da contabilidade
dos templos, o registro de textos de todo tipo, incluindo a sistematização de
histórias – o que, antes, só era realizado oralmente.
Hamurabi
Foi um rei da Babilônia, no século XVIII a.C., que criou um código de leis (Código de
Hamurábi) onde reafirmou a importância da função do rei como ordenador da vida
social.
O Código de Hamurábi foi uma reunião de normas sobre
transgressões cometidas; ele não apresentava definição para os crimes, mas
descrevia casos específicos que seriam usados como padrão a ser aplicado em
situações semelhantes. A pena era estabelecida proporcionalmente ao crime
praticado, o que ficou conhecido como princípio de talião. Por exemplo: se
alguém arrancasse os dentes de outro, os seus dentes seriam arrancados. A pena
também poderia ser paga na forma de recompensa econômica.
COTRIM, Gilberto, História Global – Brasil e Geral, volume único, 8ª ed. São Paulo: Saraiva, 2005.
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