Col. Est. Dep. Manoel Mendonça
Prof.:
Cássio Vladimir de Araújo
Série: 1° Ano
Disciplina:
História - 2017
Os primeiros povos da
América
- Ocupação
A principal hipótese diz que a ocupação da América se deu com a
vinda de grupos provenientes do norte da Ásia que, aproximadamente entre 12 mil
e 20 mil anos atrás, atravessaram o estreito
de Bering. Em razão da glaciação, o nível das águas do mar havia baixado,
formando uma ponte de terra e gelo entre a Ásia e a América.
Outra hipótese é a de que os primeiros homens e mulheres chegaram
à América atravessando o oceano Pacífico, vindos da Ásia e da Oceania.
Niede Guidon, arquóloga brasileira, discorda quanto à época da
travessia. Segundo essas pesquisas, as primeiras travessias teriam ocorrido
entre 40 mil e 70 mil anos atrás. Niéde Guidon acredita que o ser humano chegou
à América por diferentes vias de acesso.
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Primeiros habitantes no território brasileiro
Em meados do século XIX, o naturalista e botânico dinamarquês
Peter Wilhelm Lund (1801-1880) encontrou na Gruta de Sumidouro, Lagoa Santa
(MG), fósseis de cerca de 30 crianças e adultos pré-históricos. Calcula-se que
esses fósseis tenham mais ou menos 12 mil anos. Depois, outros pesquisadores
encontraram mais fósseis, no mesmo local, de até 15 mil anos.
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Primeiros habitantes no território brasileiro
Em meados do século XIX, o naturalista e botânico dinamarquês
Peter Wilhelm Lund (1801-1880) encontrou na Gruta de Sumidouro, Lagoa Santa
(MG), fósseis de cerca de 30 crianças e adultos pré-históricos. Calcula-se que
esses fósseis tenham mais ou menos 12 mil anos. Depois, outros pesquisadores
encontraram mais fósseis, no mesmo local, de até 15 mil anos.
Pesquisas arqueológicas mais recentes, chefiadas por Niède Guidon,
em São Raimundo Nonato (PI), sugerem que homens e mulheres habitavam essas
regiões que hoje fazem parte do Brasil há, aproximadamente, 50 mil anos.
A discordância entre as duas hipóteses é que as pesquisas em Lagoa
Santa apontavam uma idade de mais ou menos 12 mil a 15 mil anos nos fósseis
encontrados. Já as pesquisas em São Raimundo Nonato, dirigidas por Niède
Guidon, indicam que a região já era habitada há cerca de 50 mil anos.
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Principais sítios arqueológicos brasileiros
Os principais sítios arqueológicos do Brasil ficam no litoral da
região sul do país, litoral sul do estado de São Paulo, norte do estado do Rio
de Janeiro e parte do interior do Piauí e de Minas Gerais.
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A vida dos mais antigos povos brasileiros
Os mais antigos povos que ocupavam o território que atualmente
corresponde ao Brasil viviam da caça, da pesca e da coleta; não praticavam a
agricultura; confeccionavam instrumentos de pedra e de ossos de animais, como
pontas de lança, agulhas, facas, anzóis, raspadores etc.
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Os povos sambaquis
Eram seminômades que por volta de 6 mil anos atrás, habitavam
parte do litoral brasileiro (dos atuais estados do Espírito Santo ao Rio Grande
do Sul). Suas características culturais eram ligadas ao ambiente litorâneo.
Formavam aldeias com 100 a
150 habitantes, viviam da coleta, da caça e principalmente da pesca. Utilizavam
instrumentos feitos de pedra e osso, dominavam o fogo, assavam os alimentos e
os dividiam entre os membros do grupo. Enterravam os mortos nos sambaquis (montes feitos com conchas de
moluscos e restos de outros animais), o que indica uma provável preocupação
religiosa com a morte.
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Os povos tupis
Foram encontrados no Brasil pelos portugueses, no século XVI.
Ocupavam as áreas litorâneas, partes do interior, acompanhando o curso dos
rios.
Desenvolveram embarcações, eram bons pescadores e praticavam a
agricultura de subsistência. Cultivavam mandioca, milho, batata-doce, feijão,
amendoim, tabaco, abóbora, algodão, pimenta, abacaxi, mamão, erva-mate, guaraná
etc. Para preparar o solo usavam o sistema da coivara (com machados
derrubavam a mata e faziam uma clareira).
Mesmo sendo agricultores, os povos tupis não constituíam povos
fixos e permanentes. Deslocavam para outra região quando o solo empobrecia, a caça
ficava escassa, disputas internas entre grupos rivais ou morte de um chefe.
Possuíam uma unidade lingüística e cultural mas não formavam uma
sociedade única. Constituíam tribos rivais (tupinambás, tupiniquins, guaranis,
caetés, potiguares etc.). A guerra, o cativeiro e o sacrifício dos prisioneiros
constituíam uma das bases das relações entre as aldeias.
COTRIM, Gilberto, História Global – Brasil e Geral, volume único, 8ª ed. São Paulo: Saraiva, 2005.
COTRIM,
Gilberto, História Global – Brasil e
Geral, volume 1, 2ª ed. São Paulo: Saraiva, 2013.
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