segunda-feira, 4 de setembro de 2017

ROMANOS I - HISTÓRIA 1° ANO

Col. Est. Dep. Manoel Mendonça
Prof.: Cássio Vladimir de Araújo 
Série:    1° Ano 
Disciplina:   História - 2017

Romanos 1
·       Povos da península itálica
Os principais povos que habitaram a península itálica entre os séculos XX e VIII a.C. foram os italiotas (subdivididos em latinos, volscos, équos, úmbrios, sabinos, samnitas), os etruscos e os gregos.
·       Períodos da história política
1ª) Monarquia, (753-509 a.C) – época em que Roma era uma pequena cidade sob a influência dos etruscos.
2ª) República, (509-27 a.C)  - Roma desenvolveu suas instituições sociais e econômicas e expandiu seu território, tornando-se uma das maiores civilizações do mundo antigo.
3ª) Império, (27 a.C.-476 d.C) – os romanos enfrentaram inúmeros problemas internos e externos. A combinação desses problemas levou a civilização romana à decadência
·       A monarquia etrusca em Roma
A monarquia etrusca em Roma tinha três instâncias de poder: o rei, o Senado e a Assembléia Curial. O rei era o chefe militar e religioso e o juiz; era fiscalizado pelo Senado e pela Assembléia Curial. O Senado era um conselho formado por velhos cidadãos que chefiavam as grandes famílias (génos). A Assembléia Curial compunha-se de cidadãos (soldados) agrupados em cúrias (conjunto de dez clãs), e só se reunia quando convocada pelo rei.
·       A Sociedade
Os patrícios, eram grandes proprietários de terras, rebanhos e escravos. Desfrutavam de direitos políticos e podiam desempenhar  altas funções públicas no exército, na religião, na justiça ou na administração. Eram os cidadãos romanos.
Os clientes, eram homens livres que se associavam aos patrícios, prestando-lhes diversos serviços pessoais. Constituíam ponto de apoio da dominação política e militar dos patrícios.
Os plebeus, eram homens e mulheres livres que se dedicavam ao comércio, ao artesanato e ao trabalhos agrícolas. Constituíam a maioria da população e não possuíam direitos de cidadãos.
Os escravos, inicialmente eram os devedores incapazes de pagar suas dívidas. Com a expansão militar o grupo passou a incluir prisioneiros de guerra. Era considerado um bem material, ou seja, podia ser vendido, castigado ou alugado.
·       A República
A palavra república, em latim, quer dizer “coisa de todos”. No entanto, o que se viu em Roma não foi a distribuição do poder, mas  a instalação de uma organização política dominada pelos patrícios. Embora a maioria da população fosse composta de plebeus, eles não tinham o direito de participar das decisões políticas.
·       Patrícios e plebeus
Os plebeus constituíam a maior parte da população; a segurança da cidade dependia da existência de um exército forte e numeroso, por isso a participação deles no exército era fundamental. Ao perceberem sua importância, os plebeus passaram a se rebelar contra o domínio dos patrícios, recusando-se, por exemplo, a participar do exército. Essa situação gerou uma luta entre os dois grupos sociais que durou mais de um século.
·       Os direitos dos plebeus
Após as lutas políticas, os principais direitos conquistados pelos plebeus foram: a codificação escrita das leis (a Lei das Doze Tábuas, em 450 a.C.), que evitava a arbitrariedade; a Lei Canuléia, em 445 a.C., que autorizava o casamento entre patrícios e plebeus; a eleição de magistrados plebeus (367-366 a.C); e a lei que proibia a escravização por dívidas, por volta de 366 a.C., até a escravidão de romanos ser definitivamente abolida (em 326 a.C.).
·       Expansão territorial e Guerras Púnicas
O principal motivo que desencadeou as Guerras Púnicas (Guerras contra Cartago – cidade do norte da África) foi a disputa entre Roma e Cartago pela hegemonia comercial na região do Mediterrâneo.
Estas guerras foram favoráveis à expansão territorial romana porque a destruição da cidade rival abriu caminho para a dominação romana sobre as regiões ocidentais (península Ibérica e Gália) e sobre a região oriental (Macedônia, Grécia e Ásia menor). A expansão romana pôde ocupar todo o Mediterrâneo, que passou a ser chamado pelos romanos, de maré nostrum, “nosso mar”.
·       A expansão territorial e os grupos sociais
As conquistas militares, que garantiram a expansão territorial, acarretaram o acúmulo de riquezas em Roma. Com isso, o estilo de vida romano modificou-se: de simples e modesto tornou-se luxuoso e requintado. Os principais beneficiados foram os nobres ricos, que se apropriaram de grandes faixas de terra (latifúndios) cultivadas por escravos. Muitos plebeus, porém, voltaram para Roma empobrecidos, forçados a vender tudo que possuíam; sem suas terras, migraram para a cidade, aumentando o número de pobres e famintos.
·       Revoltas de escravos
As revoltas de escravos aconteceram devido à resistência que eles opunham à exploração a que eram submetidos.
A principal revolta foi liderada por Espártaco que reuniu, entre 73 e 71 a.C., quase 80 mil escravos, onde, com um forte exército, ameaçou o poder de Roma durante quase dois anos.
Espártaco e seu exército só foi derrotado em 71 a.C. por uma força do exército romano, sob o comando de Licínio Crasso.
·       A decadência da república
Do ponto de vista dos patrícios, a crise da República se apresentava como ações e pressão contra seus privilégios; do ponto de vista dos plebeus, representava a oportunidade de reivindicar reformas sociais, em benefício da massa do povo.
Os irmãos Graco propuseram reformas para diminuir as tensões sociais que incluíam: leis de reforma agrária, visando limitar o crescimento dos latifúndios e promover a distribuição de terras entre os camponeses plebeus. Tendo terra para trabalhar e, com isso, obter seu sustento, os plebeus deixariam de engrossar a massa de pobres que, na cidade, fazia pressão por mudanças, criando tensão social.
·       Governo de Júlio César
Durante o governo de Júlio César as principais medidas adotadas foram: reorganização político-administrativa em Roma, distribuição de terras entre os soldados, aumento da colonização das províncias romanas. Essas medidas causavam temor na aristocracia porque contribuíam para aumentar o prestígio e o poder de César, o que poderia levar à completa extinção das instituições da República.

Fonte Bibliográfica:

COTRIM, Gilberto, História Global – Brasil e Geral, volume único, 8ª ed. São Paulo: Saraiva, 2005.

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