Col. Est. Dep. Manoel Mendonça
Prof.: Cássio Vladimir de Araújo
Série: 1°
Ano
Disciplina: História -
2017
Romanos
1
· Povos
da península itálica
Os principais povos que habitaram a
península itálica entre os séculos XX e VIII a.C. foram os italiotas
(subdivididos em latinos, volscos, équos, úmbrios, sabinos, samnitas), os
etruscos e os gregos.
· Períodos
da história política
1ª) Monarquia,
(753-509 a .C)
– época em que Roma era uma pequena cidade sob a influência dos etruscos.
2ª) República,
(509-27 a .C) - Roma desenvolveu suas instituições sociais
e econômicas e expandiu seu território, tornando-se uma das maiores
civilizações do mundo antigo.
3ª) Império,
(27 a .C.-476
d.C) – os romanos enfrentaram inúmeros problemas internos e externos. A
combinação desses problemas levou a civilização romana à decadência
· A
monarquia etrusca em Roma
A monarquia etrusca em Roma tinha três
instâncias de poder: o rei, o Senado e a Assembléia Curial. O rei era o
chefe militar e religioso e o juiz; era fiscalizado pelo Senado e pela
Assembléia Curial. O Senado era um conselho formado por velhos cidadãos que
chefiavam as grandes famílias (génos). A Assembléia Curial compunha-se
de cidadãos (soldados) agrupados em cúrias (conjunto de dez clãs), e só se
reunia quando convocada pelo rei.
· A
Sociedade
Os
patrícios,
eram grandes proprietários de terras, rebanhos e escravos. Desfrutavam de
direitos políticos e podiam desempenhar
altas funções públicas no exército, na religião, na justiça ou na
administração. Eram os cidadãos romanos.
Os
clientes,
eram homens livres que se associavam aos patrícios, prestando-lhes diversos
serviços pessoais. Constituíam ponto de apoio da dominação política e militar
dos patrícios.
Os
plebeus,
eram homens e mulheres livres que se dedicavam ao comércio, ao artesanato e ao
trabalhos agrícolas. Constituíam a maioria da população e não possuíam direitos
de cidadãos.
Os
escravos,
inicialmente eram os devedores incapazes de pagar suas dívidas. Com a expansão
militar o grupo passou a incluir prisioneiros de guerra. Era considerado um bem
material, ou seja, podia ser vendido, castigado ou alugado.
· A
República
A palavra república, em latim, quer
dizer “coisa de todos”. No entanto, o que se viu em Roma não foi a
distribuição do poder, mas a instalação
de uma organização política dominada pelos patrícios. Embora a maioria da
população fosse composta de plebeus, eles não tinham o direito de participar
das decisões políticas.
· Patrícios
e plebeus
Os plebeus constituíam a maior parte da
população; a segurança da cidade dependia da existência de um exército forte e
numeroso, por isso a participação deles no exército era fundamental. Ao
perceberem sua importância, os plebeus passaram a se rebelar contra o domínio
dos patrícios, recusando-se, por exemplo, a participar do exército. Essa
situação gerou uma luta entre os dois grupos sociais que durou mais de um
século.
· Os
direitos dos plebeus
Após as lutas políticas, os principais
direitos conquistados pelos plebeus foram: a codificação escrita das leis
(a Lei das Doze Tábuas, em 450
a .C.), que evitava a arbitrariedade; a Lei
Canuléia, em 445 a .C.,
que autorizava o casamento entre patrícios e plebeus; a eleição de magistrados
plebeus (367-366 a .C);
e a lei que proibia a escravização por dívidas, por volta de 366 a .C., até a
escravidão de romanos ser definitivamente abolida (em 326 a .C.).
· Expansão
territorial e Guerras Púnicas
O principal motivo que desencadeou as Guerras
Púnicas (Guerras contra Cartago – cidade do norte da África) foi a disputa
entre Roma e Cartago pela hegemonia comercial na região do Mediterrâneo.
Estas guerras foram favoráveis à expansão
territorial romana porque a destruição da cidade rival abriu caminho para a
dominação romana sobre as regiões ocidentais (península Ibérica e Gália) e
sobre a região oriental (Macedônia, Grécia e Ásia menor). A expansão romana
pôde ocupar todo o Mediterrâneo, que passou a ser chamado pelos romanos, de
maré nostrum, “nosso mar”.
· A
expansão territorial e os grupos sociais
As conquistas militares, que garantiram a
expansão territorial, acarretaram o acúmulo de riquezas em Roma. Com isso, o estilo
de vida romano modificou-se: de simples e modesto tornou-se luxuoso e
requintado. Os principais beneficiados foram os nobres ricos, que se
apropriaram de grandes faixas de terra (latifúndios) cultivadas por escravos.
Muitos plebeus, porém, voltaram para Roma empobrecidos, forçados a vender tudo
que possuíam; sem suas terras, migraram para a cidade, aumentando o número de
pobres e famintos.
· Revoltas
de escravos
As revoltas de escravos aconteceram
devido à resistência que eles opunham à exploração a que eram submetidos.
A principal revolta foi liderada por Espártaco
que reuniu, entre 73 e 71 a .C.,
quase 80 mil escravos, onde, com um forte exército, ameaçou o poder de Roma
durante quase dois anos.
Espártaco e seu exército só foi derrotado
em 71 a .C.
por uma força do exército romano, sob o comando de Licínio Crasso.
· A
decadência da república
Do ponto de vista dos patrícios, a crise
da República se apresentava como ações e pressão contra seus privilégios; do
ponto de vista dos plebeus, representava a oportunidade de reivindicar reformas
sociais, em benefício da massa do povo.
Os irmãos Graco propuseram reformas para
diminuir as tensões sociais que incluíam: leis de reforma agrária, visando
limitar o crescimento dos latifúndios e promover a distribuição de terras entre
os camponeses plebeus. Tendo terra para trabalhar e, com isso, obter seu
sustento, os plebeus deixariam de engrossar a massa de pobres que, na cidade,
fazia pressão por mudanças, criando tensão social.
· Governo
de Júlio César
Durante o governo de Júlio César as
principais medidas adotadas foram: reorganização político-administrativa em
Roma, distribuição de terras entre os soldados, aumento da colonização das
províncias romanas. Essas medidas causavam temor na aristocracia porque
contribuíam para aumentar o prestígio e o poder de César, o que poderia levar à
completa extinção das instituições da República.
COTRIM, Gilberto, História Global – Brasil e Geral, volume único, 8ª ed. São Paulo: Saraiva, 2005.
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