segunda-feira, 4 de setembro de 2017

ROMANOS II - HISTÓRIA 1° ANO

Col. Est. Dep. Manoel Mendonça
Prof.: Cássio Vladimir de Araújo 
Série:    1° Ano 
Disciplina:   História - 2017

Romanos 2
·       O império
A partir de 27 a.C., Otávio foi acumulando poderes e títulos, entre eles o de augusto (divino, magestoso). Na prática, tornou-se o governante supremo de Roma, mas não assumiu oficialmente o título de rei e permitiu que as instituições republicanas – como o Senado -  continuassem existindo na aparência.
·       O governo de Otávio
As principais características de seu governo foram: concentração de poderes em suas mãos, mas com as instituições republicanas, como o Senado, continuando a existir na aparência; a profissionalização do exército; e a organização interna do Império, com a interrupção do processo de conquistas militares.
·       Pax Romana e o sistema de produção
A “Pax Romana”(período de paz) acarretou mudanças em relação ao trabalho escravo. Com a interrupção das conquistas, não havia mais prisioneiros de guerra, e o número de escravos tendeu a diminuir. Muitos senhores passaram a conceder liberdade para alguns escravos, que se transformaram em colonos ligados à terra do senhor, com uma série de obrigações a cumprir. Alguns ex-escravos chegaram a enriquecer.
·       A política do pão e circo
Roma foi uma das maiores cidades do mundo antigo. No século II, sua população era de aproximadamente 1.200.000 habitantes, de todas as partes do império.
Para manter sob controle esse grande número de pessoas, muitas sem ocupação, vivendo pelas ruas, as autoridades romanas distribuíam periodicamente alimentos (pão) e promoviam diversos espetáculos públicos (circo). Assim , “pão e circo” foi a fórmula utilizada para diminuir as tensões sociais. Eram tantas as festas e os espetáculos que o calendário romano chegou a ter 175 feriados por ano.
Entre os espetáculos mais populares estavam as lutas contra animais ferozes e os combates entre gladiadores. Os gladiadores eram, normalmente, escravos ou prisioneiros de guerra treinados em escolas especiais de lutas (ludus gladiatorius).
·       A crise do Império
A sustentação de um império tão vasto exigia elevados gastos públicos. Por isso, ao longo do tempo, a carga tributária foi ampliada, tornando-se pesada diante do enfraquecimento da economia, abalada pela diminuição do número de escravos. Essa situação provocou uma crise, agravada pela pressão militar dos povos que os romanos chamavam de “bárbaros” sobre as fronteiras do Império e por disputas internas entre os chefes militares romanos, o que gerou indisciplina no exército e levou à desestruturação do comando central de Roma.
·       Os bárbaros
Os “bárbaros” (visigodos, ostrogodos e alamanos, entre outros) eram povos que viviam fora do império e não falavam latim. Fizeram sucessivos ataques ao Império Romano do Ocidente, já enfraquecido por divisões internas, tomando parte, desse modo, do seu fim.
·       Legados deixados para o ocidente
Uma das mais significativas permanências de aspectos da cultura romana entre os povos ocidentais está no campo do direito, que ocupava posição central no conjunto do saber romano. Muitas legislações foram criadas pelos romanos para regular o comportamento social nos vastos domínios de Roma.
Mas, numa sociedade com tantas desigualdades, nem tudo o que o direito estabelecia formalmente se aplicava à vida cotidiana da maioria das pessoas.
              A língua latina constitui uma das mais importantes permanências culturais da Roma antiga entre os povos ocidentais. O latim, língua original dos habitantes do Lácio, difundiu-se na Antiguidade juntamente com as conquistas romanas. Dele se originaram os idiomas italiano, português, espanhol, francês e romeno.
·       Constantino I e o Cristianismo
Constantino I converteu-se ao cristianismo e, pelo Edito de Milão, em 313, concedeu liberdade religiosa em todo o Império Romano. Assim, foi permitido aos cristãos construir igrejas e celebrar seu culto publicamente, favorecendo a expansão do cristianismo por todo o Império.
Fonte Bibliográfica:
COTRIM, Gilberto, História Global – Brasil e Geral, volume único, 8ª ed. São Paulo: Saraiva, 2005

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